De acordo com as intenções manifestadas pelas empresas no Inquérito de Conjuntura ao Investimento de outubro de 2015 (com período de inquirição entre 1 de outubro de 2015 e 20 de janeiro de 2016), o investimento empresarial em termos nominais deverá apresentar uma taxa de variação de 3,1% em 2016. Os resultados deste inquérito apontam ainda para um aumento de 0,1% do investimento em 2015, traduzindo uma revisão em baixa face às perspetivas reveladas no inquérito anterior (variação de 2,5%).
Entre os objetivos do investimento, perspetiva-se uma redução do peso relativo do investimento associado aos objetivos de extensão da capacidade de produção e de outros investimentos de 2015 para 2016, sendo o investimento de substituição o objetivo mais referido. Perspetiva-se ainda o aumento da importância relativa dos investimentos orientados para a substituição e para a racionalização e restruturação.
O principal fator limitativo do investimento empresarial identificado pelas empresas nos dois anos analisados foi a deterioração das perspetivas de venda, seguindo-se a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos. Entre 2015 e 2016, prevê-se um aumento do peso relativo à incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos e uma redução do peso relativo à capacidade de autofinanciamento.