De acordo com as intenções manifestadas pelas empresas no Inquérito de Conjuntura ao Investimento de abril de 2016 (com período de inquirição entre 1 de abril e 4 de julho de 2016), o investimento empresarial em termos nominais deverá apresentar uma taxa de variação de 6,0% em 2016, que compara com a variação de 3,1% obtida no inquérito de outubro de 2015. Os resultados deste inquérito apontam ainda para uma diminuição de 0,2% do investimento em 2015.
Entre os objetivos do investimento, perspetiva-se, entre 2015 e 2016, um aumento do peso relativo do investimento associado à racionalização e restruturação e, em menor grau, do investimento orientado para a extensão da capacidade produtiva. Perspetiva-se também a diminuição da importância relativa do investimento de substituição, continuando, no entanto, a ser o objetivo mais referido.
O principal fator limitativo do investimento empresarial identificado pelas empresas nos dois anos analisados foi a deterioração das perspetivas de venda, seguindo-se a incerteza sobre a rentabilidade dos investimentos. Entre 2015 e 2016 prevê-se uma diminuição do peso relativo da insuficiência da capacidade produtiva e da deterioração das perspetivas de venda e um aumento do peso relativo da dificuldade em obter crédito bancário.