A capacidade de financiamento da economia situou-se em 1,0% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano terminado no 2º trimestre de 2017, valor idêntico ao observado no trimestre anterior.
Por setor institucional, registaram-se melhorias no setor das Administrações Públicas (AP), que passou de uma necessidade de financiamento de 1,6% do PIB no ano acabado no 1º trimestre de 2017 para 1,4%, e no setor das sociedades financeiras, tendo a respetiva capacidade de financiamento aumentado 0,4 pontos percentuais (p.p.) para 2,3% do PIB. O saldo correspondente às sociedades não financeiras diminuiu para -1,3% do PIB, na sequência do aumento das remunerações pagas e do investimento do setor. A capacidade de financiamento das famílias estabilizou em 1,4% do PIB, associado à estabilização da poupança corrente, verificando-se aumentos de magnitude semelhante no rendimento disponível e na despesa de consumo final.
Tomando como referência valores trimestrais e não o ano acabado no trimestre, o saldo das AP situou-se em cerca de -1017,2 milhões de euros no 2º trimestre de 2017, correspondente a -2,1% do PIB (-2,8% em igual período do ano anterior). No conjunto do 1º semestre de 2017, o saldo global das AP fixou-se em -1794,4 milhões de euros, correspondendo a -1,9% do PIB (-3,1% do PIB em igual período do ano passado).