Em 2020, o número de sessões de espetáculos ao vivo reduziu-se em 59,6%; foram vendidos menos 76,8% de bilhetes; verificou-se um decréscimo de 85,1% no número de espectadores e de 80,1% nas receitas de bilheteira, a que correspondeu uma diminuição de 100,4 milhões de euros relativamente a 2019.
Em 2020, os museus perderam 14,1 milhões de visitantes (menos 71,0% do que em 2019), dos quais 8,3 milhões ( 80,3%) foram decréscimo no número de visitantes estrangeiros.
O cinema contou com 3,8 milhões de espectadores e 20,6 milhões de euros de receitas de bilheteira, a que corresponderam diminuições de 75,5% e de 75,3%, respetivamente, relativamente ao ano anterior.
Jornais, revistas e outras publicações periódicas reduziram em 19,3% a circulação total (menos 20,0% de exemplares vendidos e menos 17,4% de exemplares oferecidos).
A despesa das Câmaras Municipais em atividades culturais e criativas foi 470,5 milhões de euros, tendo diminuído 9,3% (48,5 milhões de euros) em relação a 2019.
O défice na balança comercial de bens culturais diminuiu em 2020. As importações (352,2 milhões de euros) foram superiores às exportações (168,8 milhões de euros) em 183,4 milhões de euros. Em 2019, o défice tinha sido 228,9 milhões de euros.
A participação em atividades culturais através da utilização da internet manteve, em 2020, a tendência de crescimento da série iniciada em 2016, com destaque em 2020 para o aumento da proporção da população que utilizou a internet para ver televisão online (de 38,7%% para 43,4%).
O emprego cultural foi estimado em 141,2 mil pessoas, representado 2,9% do total da economia. O número de empresas no sector cultural e criativo cresceu 7,1 %, em 2020.
Consulte a Publicação