O indicador de confiança dos Consumidores diminuiu em agosto e setembro, de forma mais expressiva no último mês, após ter registado em julho o valor máximo desde fevereiro de 2022. O saldo das opiniões dos Consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuiu nos últimos cinco meses, afastando-se do patamar elevado em que se encontrava, próximo do valor máximo da série registado em outubro.
O indicador de clima económico diminuiu entre julho e setembro, após ter estabilizado em junho. Os indicadores de confiança diminuíram no Comércio e nos Serviços, tendo aumentado na Construção e Obras Públicas e na Indústria Transformadora. Neste último caso, o indicador de confiança aumentou nos agrupamentos de Bens de Consumo e de Bens Intermédios, tendo diminuído expressivamente no agrupamento de Bens de Investimento em consequência da intensa redução observada no sub agrupamento de Fabricação de Veículos Automóveis.
O saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda na Indústria Transformadora aumentou em agosto e setembro, interrompendo a trajetória marcadamente descendente iniciada em novembro que culminou em julho no valor mais baixo desde maio de 2020. Este saldo também aumentou nos últimos dois meses no Comércio e na Construção e Obras Públicas. Nos Serviços, verificou-se um aumento do saldo das expectativas de preços nos últimos três meses.