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Resumo
O indicador de clima económico permanece em Julho num patamar próximo do mínimo atingido em Abril. Por outro lado, a informação quantitativa sobre a actividade económica em Junho revela sinais de alguma melhoria. Para isso terá contribuído tanto a recuperação do consumo privado como do investimento. Porém, os sinais positivos registados no início do ano ao nível da procura externa inverteram-se, dado o forte abrandamento verificado nos últimos três meses, destacando-se a quebra das exportações em Maio, último mês para o qual existe informação disponível. As importações caíram em Maio ainda mais intensamente que as exportações, prolongando-se a recuperação da taxa de cobertura. No mercado de trabalho, comparando o primeiro com o segundo trimestre, em termos homólogos, a população empregada reduziu-se, mas tal não se reflectiu no crescimento do desemprego, que diminuiu. A inflação homóloga voltou a abrandar fortemente, registando 2.9% em Julho.