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Exportações e importações aumentaram 28,8% e 12,2%, em termos nominais, refletindo parcialmente a comparação com um mês já afetado pela pandemia
Estatísticas do Comércio Internacional
Exportações e importações aumentaram 28,8% e 12,2%, em termos nominais, refletindo parcialmente a comparação com um mês já afetado pela pandemia - Março de 2021
10 de maio de 2021

Resumo

Em março de 2021, as exportações e as importações de bens registaram variações homólogas nominais de +28,8% e +12,2%, respetivamente (+2,6% e -10,4%, pela mesma ordem, em fevereiro de 2021). Destacaram-se os acréscimos nas exportações de Material de transporte (+61,0%) e nas importações de Fornecimentos industriais (+15,1%) e de Máquinas e outros bens de capital (+27,3%). Note-se que estas variações homólogas, em março, incidem sobre o primeiro mês de 2020 em que o impacto da pandemia COVID-19 já foi sentido significativamente. 

Excluindo Combustíveis e lubrificantes, as exportações e as importações aumentaram 27,9% e 15,0%, respetivamente (+2,1% e -9,8%, pela mesma ordem, em fevereiro de 2021). 

O défice da balança comercial de bens diminuiu 555 milhões de euros face ao mês homólogo de 2020 (diminuição de 622 milhões de euros em relação a março de 2019), atingindo 1 002 milhões de euros em março de 2021. Excluindo Combustíveis e lubrificantes, o défice diminuiu 385 milhões de euros (diminuição de 443 milhões de euros face a março de 2019), atingindo 743 milhões de euros.

No 1º trimestre de 2021, as exportações de bens aumentaram 6,2% e as importações diminuíram 5,3% face ao 1º trimestre de 2020 (-4,9% e -11,0%, pela mesma ordem, no trimestre terminado em fevereiro de 2021). Comparando com o 1º trimestre de 2019, as exportações aumentaram 3,0% e as importações diminuíram 8,4%.

Estes resultados, refletindo a inclusão de nova informação, reveem em alta as taxas de variação homóloga das exportações e importações do 1º trimestre de 2021 (+0,2 p.p. e +0,4 p.p., respetivamente) apresentadas na estimativa rápida trimestral.

Apesar das circunstâncias determinadas pela pandemia COVID-19, o INE apela à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


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