Portugal 2016

10 ENQUADRAMENTO POPULACIONAL POPULATION FRAMEWORK O peso da população idosa manteve uma trajetória continuamente ascendente. Desde 1990 que a proporção de indivíduos com 65 e mais anos por 100 residentes com menos de 15 anos (índice de envelhecimento) apresenta uma tendência sistemática de crescimento, tendo este índice passado de 72,1% em 1991 para 150,9% em 2016. O grau de envelhecimento é também medido pela proporção entre a população com 65 e mais anos e a população potencialmente ativa, situada entre as faixas de 15 anos a 65 anos (índice de dependência das/os idosas/os): em 2016 por cada 100 indivíduos potencialmente ativos havia cerca de 33 indivíduos com 65 e mais anos (em 2000 a relação era de 100 para 24 e em 1990 era de 100 para 21). O envelhecimento da população está ligado a um aumento da longevidade e a uma diminuição da taxa de fecundidade. Quanto ao primeiro fator, a medida usual toma em conta o peso da população mais idosa relativamente ao conjunto da população idosa. Tomando a relação entre a população com 75 e mais anos e a população com pelo menos 65 anos verifica-se que esta proporção (índice de longevidade) aumentou continuamente entre 1995 e 2014, tendo aparentemente estabilizado em cerca de 49 por 100. A esperança de vida aos 65 anos foi também aumentando, passando de 15,6 anos e de 16,6 anos, em 1990 e em 2000, respetivamente, para 19,3 anos em 2016. No que se refere à taxa de fecundidade (relação entre os nados vivos e o número de mulheres entre os 15 e os 49 anos, Gráfico/ Chart 3 Esperança de Vida/ Life Expectancy Esperança de vida à nascença Esperança de vida aos 65 anos Life expectancy at birth Life expectancy at age 65 Fonte: INE, I.P., Estatísticas Demográficas, Estimativas Definitivas da População Residente 1991-2010 e Estimativas Provisórias da População Residente 2011-2015. Source: Statistics Portugal, Demographic Statistics, Final Resident Population Estimates 1991-2010 and Provisional Estimates of Resident Population 2011-2015. em permilagem), constata-se um declínio deste rácio, embora a tendência seja menos regular do que os indicadores anteriores. Em 1995 registou-se um mínimo de 43,8‰, em seguida contrariado pelas evoluções até 2000. Porém, desde aí observou-se novo mínimo em 2013, na ordem de 33,9‰, registando-se alguma recuperação nos três anos seguintes, de tal forma que em 2016 o indicador se situou em 37,1‰. 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0 20,0 70,0 72,0 74,0 76,0 78,0 80,0 82,0 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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