Portugal 2016

ACTIVIDADE ECONÓMICA CONTAS NACIONAIS ECONOMIC ACTIVITY NATIONAL ACCOUNTS 86 Gráfico/ Chart 34 Contributos da despesa para o crescimento em volume do PIBpm Contribution of domestic demand and net exports to GDPmp real growth PIB (escala da direita) ( % ) GDP (right scale) ( % ) Procura interna (p.p.) Domestic demand (p.p.) Exportações líquidas (p.p.) Net Exports (p.p.) Fonte: INE, I.P., Contas Nacionais. Source: Statistics Portugal, National Accounts. Qualquer uma destas situações (com exceção do período 2011-2013) segue o padrão das economias europeias que integram a zona euro, embora com diferentes amplitudes. Especificamente, a recessão mais recente está ligada à moderada recuperação das economias após a crise de 2008-2009, sendo a característica recessiva determinada pelo impacto da política de natureza restritiva mais acentuada aplicada à economia portuguesa. Note-se que até ao final de 2005 os índices de volume do PIBpm anual da economia portuguesa foram superiores em nível aos da economia europeia (UE28) embora este diferencial apresentasse tendencialmente uma tendência de redução a partir de 2000. Em 2016 o PIB cresceu à taxa de 1,5%, inferior em 0,3 p.p. à do ano anterior, após a ténue recuperação iniciada em 2014. Comparando com as quebras ocorridas no período 2011-13, verifica-se que do lado da procura agregada os movimentos foram de sentido inverso, mantendo o mesmo padrão observado em 2014 e 2015: expansão da procura interna contrariando o comportamento de contração que se tinha observado desde 2011 e recuo da procura externa em termos líquidos, que regressou a um valor negativo. A expansão da procura interna em 2016, bastante menos intensa do que em 2015, conjugada com o comportamento menos negativo da procura externa líquida, determinaram uma ligeira desaceleração na taxa de crescimento do PIB em 2016, na ordem de -0,3 p.p., quando comparado com 2015. Em 2016 a procura interna atingiu uma taxa de crescimento de 1,6%, que compara com o valor de 2,7%, implicando uma contração de 1,0 p.p. face ao resultado de 2015. Mas esta componente continuou a ser determinante para o crescimento do PIB, com uma contribuição na ordem de 1,6 p.p. (2,8 p.p. em 2015). A procura externa líquida apresentou um contributo marginalmente negativo, de -0,1 p.p., bastante menos desfavorável do que em 2015 (-1,1 p.p.). -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 -8,0 -6,0 -4,0 -2,0 0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

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