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Figura 1.19

O consumo final de eletricidade representava em 2009 cerca de 23% do consumo final de energia, equivalente a 4 123 ktep. Após um acréscimo de 3,3% em 2007 face a 2006, o consumo final de eletricidade diminuiu progressivamente, cerca de 2,2% até 2009. Esta situação está relacionada essencialmente com a crise económica que se fez sentir em 2008 e 2009, mas evidencia também alguma alteração nos hábitos de consumo de energia dos consumidores.

Figura 1.20

A intensidade energética mede a quantidade de energia primária necessária para produzir uma unidade de PIB. Dado que Portugal tem uma intensidade energética elevada, a par de uma eficiência baixa, precisa de consumir mais energia primária para produzir riqueza.

Em 2009, a intensidade de energia primária foi de 143 tep/10 6 euros (preços de 2006), com um aumento face a 2008 de 1%. Esta variação veio contrariar a tendência que se verificava desde 2006, segundo a qual a intensidade energética diminuiu 12%, refletindo o decréscimo do consumo primário dos últimos anos. Por sua vez, o aumento da intensidade energética deu-se pelo decréscimo do PIB nacional, com o agravar da crise económica mundial.

Figura 1.21

A eficiência energética da economia é calculada tendo em conta o PIB e o consumo de energia final, traduzindo a riqueza gerada por cada unidade de energia final consumida.

A economia portuguesa tendo uma baixa eficiência energética final e fortemente dependente de importação de energia primária, principalmente de petróleo, está fortemente condicionada pela variação do preço deste combustível fóssil. Com a subida verificada nos preços do petróleo nestes últimos anos, em particular a partir de 2008 com a grave crise económica mundial, e com o decréscimo do PIB nacional em 2009, a eficiência energética, após um período de crescimento de 11% entre 2006 a 2008, teve em 2009 um decréscimo de 1%, invertendo assim a tendência de crescimento dos últimos anos. Esta situação assume particular importância face ao objetivo de Portugal aumentar, até 2020, a eficiência energética pela via do decréscimo de 20% no consumo final de energia.

Figura 1.19 - Consumo final de eletricidade

10 000

15 000

20 000

ktep

Fonte: DGEG

0

5 000

10 000

2006 2007 2008 2009 (Po)

Consumo final de eletricidade Consumo final de energia

Figura 1.20 - Intensidade energética da economia

80

90

100

110

Índice100 (2006 = 100)

Fonte: DGEG

60

70

80

90

2006 2007 2008 2009 (Po)

Consumo de energia primária Intensidade em energia primária PIB a preços correntes base 2006

Figura 1.21 - Eficiência energética da economia

80

90

100

110

120

Índice100 (2006 = 100)

Fonte: DGEG

60

70

80

90

2006 2007 2008 2009 (Po)

Consumo de energia final Eficiência energética

PIB a preços correntes base 2006

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