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Figura 1.26 - Capacidade instalada de energias
renováveis
4 000
5 000
6 000
7 000
8 000
9 000
10 000
MW
Fonte: DGEG
0
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
2006 2007 2008 2009 (Po)
Hídrica Eólica Geotérmica Fotovoltaica Biomassa
Figura 1.26
Em 2009, a potência total instalada de energias renováveis era de 9 207 MW, a qual apresentou desde 2006 um crescimento de 30%, promovido essencialmente pelo aumento de 1 909 MWde potência instalada de energia eólica, que representava 39% da potência instalada total. Contudo, em termos relativos a hídrica assume maior importância com 53% de potência instalada, em 2009.
As previsões do Governo para a capacidade instalada de energias renováveis são bastante ambiciosas, pretendendo ter uma potência instalada de 19 200 MW, até 2020. Tendo em conta potência instalada de energias renováveis em 2009, verifica-se que para Portugal atingir esse objetivo terá que realizar um grande investimento, duplicando o valor instalado até 2009. É importante ainda salientar que, apesar de se ter registado um aumento bastante significativo da potência instalada de hídrica e de eólica nos últimos anos, a potência instalada para estas duas energias renováveis está muito longe das previsões do Governo, o qual prevê ter instalado 9 548 MW de hídrica e 6 875 MW de eólica, até 2020.
Relativamente à biomassa, que inclui biogás, lenhas e resíduos florestais e biodiesel, a potência instalada em 2009 era de 578 MW, cerca de 6% do total da potência instalada de renováveis. A previsão do Governo para 2020 aponta para 952 MW. Este desenvolvimento terá também impacto na gestão das florestas, contribuindo para a maior recolha de lenhas e resíduos florestais nas florestas, reduzindo dessa forma os riscos associados como os incêndios e garantindo a sua sustentabilidade. 1.3 - S ISTEMAS URBANOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
1.3.1 - Água captada e distribuída
Os dados apresentados na presente publicação resultam da recolha de informação efetuada através do INSAAR (Inventário Nacional de Sistemas de Abastecimento de Água e Drenagem e Tratamento de Águas Residuais). Chama-se a atenção para o facto de se manter a impossibilidade de disponibilizar dados das RegiõesAutónomas dos Açores e da Madeira.
O volume de água captada no território de Portugal continental para garantia das necessidades das famílias e atividades servidas pelas redes de sistemas urbanos de abastecimento de água atingiu os 837 milhões de m 3 , dos quais, 577 milhões de m 3 foram obtidos (68,9%) por captações realizadas em massas de água superficiais (lagos, lagoas, rios, etc.).
Do total de água captada foram submetidos a tratamento para consumo humano, cerca de 756 milhões de m 3 , dos quais se verificou a utilização de 645 milhões de m 3 .
Embora se verifique a ausência de dados sobre volumes de água distribuída para alguns municípios, na figura 1.28 quantifica-se o intervalo de consumo de água per capita nos municípios do território continental.
Figura 1.27 e 28
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