Page 6 - EAmb_2010.pmd

This is a SEO version of EAmb_2010.pmd. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »

4

Estatísticas do Ambiente 2010

SÍNTESE

No ano em que Portugal confirmou o 14º lugar na lista de países commelhor desempenho nas políticas para as alterações climáticas entre 58 países, de acordo com o Climate Change Performance Index , o INE divulga uma publicação reformulada sobre estatísticas do ambiente, agora organizada em 14 novos capítulos, com textos de análise económica, financeira e física e quadros estatísticos.

Como principais resultados salientam-se: A TIVIDADES HUMANAS COM IMPACTO NO AMBIENTE

Os ritmos de crescimento da população residente e consequente alteração dos padrões de procura de bens de consumo condicionam a performance de determinadas atividades humanas, como o consumo e produção de energia, a agricultura e a indústria, geradoras dos maiores impactos sobre o meio ambiente.

Nas últimas décadas tem-se verificado o abandono da atividade agrícola: entre 1999 e 2009 desapareceram 111 mil explorações agrícolas, existem menos 195 mil hectares de Superfície Agrícola Utilizada (SAU) e o índice de densidade pecuária teve um decréscimo de 0,06 Cabeças normais/ha SAU. O volume de vendas de produtos fitofarmacêuticos também sofreu uma contração de 27% em 2009 relativamente a 2006, mantendo-se constante em 2010, face a 2009.

Nestes últimos anos, verificou-se igualmente uma tendência de decréscimo no consumo aparente de fertilizantes inorgânicos que totalizou em 2009 cerca de 176 mil toneladas, sendo os fertilizantes azotados responsáveis por 60% desse volume. Neste mesmo ano o Balanço do Azoto resultou num excesso de 52 mil toneladas expresso em nutriente azoto, o que equivale a um excedente de 14 kg de N por hectare de SAU.

Por outro lado, assistiu-se a uma redução quer do número de produtores quer da área em Modo de Produção Biológica (menos 14% e menos 76 mil hectares respetivamente, entre 2007 e 2009).

O consumo de energia primária em Portugal totalizou em 2009 cerca de 24 mil ktep, revelando uma redução de 7%, no período de 2006 a 2009.

O consumo de energia final situou-se nos 18 mil ktep em 2009, revelando um decréscimo de 6% entre 2006 e 2009, e um consumo per capita de 1,7 tep/habitante.

O consumo final de eletricidade representava em 2009 cerca de 23% do consumo final de energia, equivalente a 4 123 ktep.

Aeficiência energética, após um período de crescimento (11%) entre 2006 a 2008, teve em 2009 um decréscimo de 1%, invertendo assim a tendência dos últimos anos.

A contribuição das fontes de energia renováveis para o consumo primário de energia foi de 20% em 2009, e entre 2006 e 2009 cresceu a um ritmo médio anual de 4,2%. A R E CLIMA

No período de 2006 a 2009 verificou-se uma diminuição do potencial de efeito de estufa, em cerca de 9%.

Depois de um aumento significativo das emissões até 2006, a tendência de emissão de GEE inverteu-se, situando-se 3 p.p abaixo da meta de Quioto em 2009.

Das emissões ocorridas em 2009, 71 % foram provenientes do setor de emissão “energia”, destacando-se a “indústria da energia” e os “transportes” como as principais atividades antropogénicas responsáveis pelas emissões de GEE, com cerca de 27% e 26%, respetivamente.

Em 2006, registava-se uma emissão de 7,58 t CO

2

eq per capita , enquanto que em 2009 este valor era de 6,90t CO

2

eq per capita .

Em 2009, Portugal alcançou uma intensidade carbónica na ordem dos 442 t CO

2

eq./10 6 a preços de 2006.

No que se refere ao Índice de Qualidade do Ar, constata-se que entre 2006 e 2010, predominou a classe “bom”, tendo-se verificado a partir de 2008 um decréscimo acentuado das classes de “médio”, “fraco” e “mau”.

Page 6 - EAmb_2010.pmd

This is a SEO version of EAmb_2010.pmd. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »