Objetivos de Desenvolvimento Sustentátel, Indicadores para Portugal - 2019

| 213 Os alojamentos familiares não clássicos constituem alojamentos que, pelo tipo e precariedade da construção (e.g., barraca, casa rudimentar de madeira, alojamento improvisado ou móvel), não se enquadram nas condições de um alojamento familiar clássico. Considerando a informação para os três últimos recenseamentos da população e habitação (Censos), a proporção de população residente em alojamentos familiares não clássicos de residência habitual tem vindo a diminuir - em 1991, correspondia a 0,96%, diminuindo para 0,79% em 2001 e, em 2011, situava-se em 0,17%. Em 2011, esta proporção traduzia o contexto de 17 448 pessoas. Das 17 448 pessoas que em 2011 viviam em alojamentos familiares não clássicos, cerca de metade residiam em municípios da Área Met ropo li t ana de L i sboa (30%), da Área Metropolitana do Porto (10%) e do Algarve (10%). A desagregação territorial da proporção de população residente em alojamentos familiares não clássicos de residência habitual por município permite constatar que, em2011, não se verificavam casos de pessoas a residir nesta situação em 33 dos 308 municípios portugueses. Por outro lado, 94 municípios registavam valores acima da média nacional e, num conjunto de 10 municípios, localizados maioritariamente na região do Alentejo, mais de 1% da população residia, em 2011, em alojamentos familiares não clássicos. Nonconventional dwellingscorrespond todwellings that, according to the type and unsteadiness of the construction (e.g., shacks, wooden shacks, improvised or mobile accommodation) do not fit within the scope of conventional dwellings. Considering data for the last three population and housing censuses (Census), the proportion of resident population in non conventional dwellings has been decreasing – in 1991 it corresponded to 0.96%, decreasing to 0.79% in 2001 and to 0.17% in 2011. This proportion reflected, in 2011, the context of 17,448 persons. In 2011, of the 17,448 persons that lived in non-conventional dwellings, around half lived in municipalities located in Área Metropolitana de Lisboa (30%), Área Metropolitana do Porto (10%) and theAlgarve (10%). The territorial disaggregation of the proportion of resident population in non conventional dwellings of usual residence by municipality shows that, in 2011, there were no cases of people living in these circumstances in 33 out of the 308 Portuguese municipalities. On the other hand, 94 municipalities scored values higher than the national average and in a group of 10 municipalities, mainly located in the Alentejo region, more than 1% of the population lived, in 2011, in non conventional dwellings.

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