Retrato Territorial de Portugal

105 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL EM 2016, A PROPORÇÃO DE POPULAÇÃO RESIDENTE EM IDADE ATIVA ERA GLOBALMENTE MAIS BAIXA NAS ÁREAS PREDOMINANTEMENTE RURAIS E MAIS ELEVADA NAS ÁREAS PREDOMINANTEMENTE URBANAS A estruturação da informação segundo a Tipologia de áreas urbanas, permite observar diferenças em função da intensidade de urbanização dos territórios de residência. Em 2016, e tendo em conta o conjunto das 25 sub-regiões do país, a proporção de população residente em idade ativa era globalmente mais baixa nas áreas predominantemente rurais e mais elevada nas áreas predominantemente urbanas. As sub-regiões Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes assinalavam não só os valores mais baixos neste indicador, como também a maior assimetria entre territórios urbanos (APU) e rurais (APR), 68% vs. 49% e 68% vs. 54%, respetivamente [Figura II.19]. A leitura dos resultados para as sub-regiões NUTS III, evidencia que a proporção de população residente em idade ativa era superior à média nacional (64,9%) nas regiões autónomas e num conjunto de sub-regiões da região Norte – Tâmega e Sousa, Ave, Cávado, Área Metropolitana do Porto – e ainda a Região de Leiria. Em contraponto, a proporção de população residente em idade ativa era mais baixa em cinco sub-regiões do Interior do Continente: Beira Baixa, Terras de Trás-os-Montes, Alto Tâmega, Alto Alentejo e Beiras e Serra da Estrela [Figura II.19].

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