Retrato Territorial de Portugal

11 RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL O nascimento do primeiro filho tende a acontecer, em média, mais cedo para as mães de nacionalidade estrangeira do que para as mães de nacionalidade portuguesa em todas as regiões do Continente O nascimento do primeiro filho tende a acontecer em média mais cedo no caso das mães de nacionalidade estrangeira – em 2016, aos 28,6 anos para as mães de nacionalidade estrangeira, e aos 30,5 anos de idade para as mães de nacionalidade portuguesa. Entre 2012 e 2016, o nascimento do primeiro filho ocorria, em média, mais cedo para mães de nacionalidade estrangeira do que para as mães de nacionalidade portuguesa nas cinco regiões do Continente, sendo esta diferença mais evidente na Área Metropolitana de Lisboa e no Alentejo. A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS Entre 2000 e 2015, em todas as regiões NUTS II, com exceção do Alentejo, verificou-se uma aproximação do valor do PIB por habitante ao valor médio nacional, evidenciando uma convergência dos desempenhos económicos das regiões portuguesas Entre 2000 e 2015, verificou-se uma convergência dos desempenhos regionais uma vez que os valores do PIB por habitante se aproximaram do valor nacional em todas as regiões, com exceção do Alentejo que se distanciou ligeiramente (de 92% em 2000 para 91% do valor nacional em 2015). A Área Metropolitana de Lisboa foi a única região que apresentou anualmente um PIB por habitante superior à média nacional ainda que tenha registado uma tendência de diminuição e consequente aproximação do valor de Portugal. O desempenho do Algarve ficou aquém do valor nacional apenas nos anos de 2010, 2011 e 2013. Entre as regiões com PIB por habitante inferior ao valor médio nacional, a Região Autónoma dos Açores foi a que mais convergiu para o valor nacional (89% do valor nacional em 2015 face a 81% em 2000). Em todas as regiões NUTS II com exceção do Algarve, o crescimento médio anual real do PIB foi positivo nos períodos 2000-2005 e 2005-2010 e negativo no quinquénio 2010-2015 Em todas as regiões NUTS II, com exceção do Algarve, o crescimento médio foi positivo nos períodos 2000-2005 e 2005-2010 e negativo no quinquénio 2010-2015. Na região do Algarve a diminuição real do PIB verificou-se nos períodos 2005-2010 e 2010-2015. As disparidades nos ritmos de crescimento médio foram mais expressivas no Alentejo Litoral, na Região Autónoma da Madeira, em Terras de Trás-os-Montes, na Região Autónoma dos Açores e no Alto Tâmega, sub-regiões que registaram simultaneamente maiores crescimentos médios no período 2000-2005 e diminuições reais do PIB mais significativas no quinquénio de 2010-2015. Entre 2010 e 2015, apenas quatro das 25 sub-regiões registaram um crescimento real positivo do PIB: a Região de Aveiro (+0,17%) e as três sub-regiões contíguas do Norte que envolvem a Área Metropolitana do Porto: Ave (+1,47%), Cávado (+0,54%) e Tâmega e Sousa (+0,22%). Os maiores decréscimos do PIB registaram- se no Alentejo Litoral (-4,11%), no Médio Tejo (-1,94%), na Região de Coimbra (-1,78%), no Alto Tâmega (-1,97%), em Terras de Trás-os-Montes (-1,77%) e na Região Autónoma da Madeira (-1,82%).

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