Retrato Territorial de Portugal

113 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL Entre 2000 e 2016, a proporção de população residente em idade ativa (entre 15 e 64 anos) diminuiu em todas as regiões do Continente e a parcela de população mais jovem (com idade entre 15 e 24 anos) no total da população em idade ativa diminuiu em todas as regiões do país sendo, em 2016, menor no Alentejo e na Área Metropolitana de Lisboa. Em 2016, a proporção de população residente em idade ativa era globalmente mais baixa nas áreas predominantemente rurais e mais elevada nas áreas predominantemente urbanas. As sub-regiões Beira Baixa e Terras de Trás-os-Montes assinalavam não só os valores mais baixos neste indicador, como também a maior assimetria entre territórios urbanos e rurais. Entre 2011 e 2016, o índice de renovação da população em idade ativa diminuiu em todas as regiões do país e, em 2016, com exceção da Região Autónoma dos Açores, o número de pessoas em idade potencial de saída do mercado trabalho não era compensado pelo número de pessoas em idade potencial de entrada. Adicionalmente, apenas 32 dos 308 municípios registavam valores acima de 100 no indicador de renovação da população em idade ativa. Entre 2011 e 2016, o índice de dependência de jovens diminuiu em todas as regiões do país, com exceção da Área Metropolitana de Lisboa, ao passo que o índice de dependência de idosos aumentou. Em 2016, o índice de dependência de idosos era mais elevado em municípios localizados maioritariamente no Interior do Continente e menor nos municípios integrantes e envolventes das duas áreas metropolitanas e em alguns municípios dispersos do Centro e Algarve. Os valores mais baixos registavam-se nas regiões autónomas.

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