Retrato Territorial de Portugal

116 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS ENTRE 2011 E 2016, O ÍNDICE SINTÉTICO DE FECUNDIDADE DIMINUIU NAS REGIÕES AUTÓNOMAS E NAS REGIÕES NORTE E CENTRO E, EM 2016, ESTAS REGIÕES REGISTAVAM UM VALOR ABAIXO DO LIMIAR DE 1,3 FILHOS POR MULHER Ao nível regional, os anos mais recentes confirmam que o número médio de filhos por mulher em idade fértil se manteve abaixo do limiar que assegura a substituição das gerações em todas as regiões do país. Neste contexto, em 2016 destacavam-se os valores mais baixos das duas regiões autónomas e das regiões Norte e Centro, com um índice sintético de fecundidade inferior a 1,3 e abaixo da média nacional. Nesse mesmo ano, a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve, com um índice sintético de fecundidade de 1,63 e 1,56, respetivamente, situavam-se acima do limiar de baixa fecundidade [Figura II.27]. Esta leitura pode ser reforçada ao nível das sub-regiões, onde se verifica igualmente que o índice sintético de fecundidade se encontra abaixo do valor mínimo que garante a substituição das gerações em todas as NUTS III. Em 2016, o afastamento em relação a este valor era mais elevado em sub-regiões do Norte e do Interior Centro do Continente e na Região Autónoma da Madeira (1,07). Acima da média nacional, evidenciavam-se sub-regiões localizadas mais a Sul do Continente – Área Metropolitana de Lisboa (1,63), Algarve e Baixo Alentejo (em ambas 1,56) e Alentejo Central (1,40) [Figura II.28]. Índice sintético de fecundidade , Portugal e NUTS II, 2011 e 2016 Figura II.27 Fonte: INE, I.P., Indicadores demográficos. Eurostat. 1,35 1,07 1,23 1,22 1,27 1,36 1,36 1,56 1,63 0,0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 R.A. Madeira Norte Centro R.A. Açores PORTUGAL Alentejo Algarve A.M. Lisboa N.º 2016 2011 2,1 - Valor minímo de substituição das gerações UE-28 (2015) = 1,58

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