Retrato Territorial de Portugal

12 A Área Metropolitana de Lisboa foi a única região onde a proporção de empresas, de pessoal ao serviço e de VAB nos setores de alta e média- alta tecnologia era superior à média nacional no triénio 2013-2015 Entre 2013 e 2015, a importância dos setores de alta e média alta tecnologia era mais expressiva no tecido empresarial da Área Metropolitana de Lisboa e das regiões Centro e Norte. A Área Metropolitana de Lisboa era única região onde a proporção de empresas (2,8%), de pessoal ao serviço (6,8%) e de VAB (14,9%) era superior à média nacional. Para além da Área Metropolitana de Lisboa, também a Região de Aveiro (21,6%) e as sub-regiões do Alto Minho (18,1%), Alentejo Litoral (14%) e Alentejo Central (15,7%) registavam uma proporção do VAB gerado pelas empresas em setores de alta e média-alta tecnologia superior à média nacional. As sub-regiões que apresentaram valores mais baixos neste indicador, inferiores a 3%, foram o Algarve, a Região Autónoma dos Açores, as sub-regiões do Baixo Alentejo e Alto Alentejo no Alentejo e as três sub-regiões contíguas do Alto Tâmega, Douro e Tâmega e Sousa na região Norte. No triénio 2013-2015, nas sub-regiões do Alentejo Litoral, Alentejo Central e Terras de Trás-os-Montes mais de metade das vendas e prestações de serviço para o mercado externo eram realizadas pelas sociedades em setores de alta e média-alta tecnologia No triénio 2013-2015, o contributo das vendas e prestações de serviços ao exterior das sociedades dos setores de cariz tecnológico foi de cerca de 20,6% para o total de volume de negócios das sociedades gerado com base no mercado externo, sugerindo assim uma maior importância das empresas de base tecnológica na ligação ao exterior. As empresas em setores de alta e média-alta tecnologia sedeadas nas sub-regiões do Alentejo Litoral, Alentejo Central e Terras de Trás-os-Montes concentravam mais de metade das vendas e prestações de serviços para o mercado externo, salientando-se também com valores acima da média nacional o Alto Alentejo, o Alto Minho e as sub-regiões contíguas do Centro: Região de Aveiro, Viseu e Dão-Lafões e Beiras e Serra da Estrela. No período 2012-2014, em 3 das 7 regiões NUTS II, mais de metade das empresas desenvolvia atividades de inovação, proporção superior à média da UE-28 No período 2012-2014, cerca de 53,8% das empresas desenvolveram atividades específicas para implementar uma inovação de produto, de processo, organizacional ou de marketing. Esta proporção era superior ao valor médio europeu (49,1%). A proporção de empresas com atividades de inovação era mais elevada na região do Centro (60,2%) e na Área Metropolitana de Lisboa (57,8%), superando o valor médio nacional. Também acima da referência europeia, destacavam-se as regiões do Alentejo (53,7%), do Norte (49,7%) e a Região Autónoma dos Açores (49,4%). Considerando a dimensão da empresa, verifica-se que em Portugal e em todas as regiões NUTS II do país, as grandes empresas apresentavam uma maior propensão para realizar atividades de inovação No triénio 2012-2014, para o total do país e em todas as regiões NUTS II do país, as grandes empresas (com 250 ou mais pessoas ao serviço) apresentavam uma maior propensão para realizar atividades de inovação. Em Portugal, cerca de 82% das empresas de maior dimensão desenvolveram atividades de inovação. Esta proporção atingia os 65,2% no caso das médias empresas (50 a 249 pessoas ao serviço) e 50,5% para as empresas de menor dimensão (10 a 49 pessoas ao serviço). A região Centro e a Área Metropolitana de Lisboa foram as regiões NUTS II onde a proporção de empresas inovadoras era superior à média nacional nos três escalões de dimensão considerados.

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