Retrato Territorial de Portugal

127 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL Fonte: INE, I.P., Nados-vivos. Eurostat. Proporção de nados-vivos de mães com idade igual ou superior a 35 anos, Portugal e NUTS II, 2011 e 2016 Proporção de nados-vivos de mães adolescentes, Portugal e NUTS II, 2011 e 2016 Figura II.35 Figura II.36 23,9 22,7 27,0 29,8 30,5 31,5 32,3 33,5 33,9 0 4 8 12 16 20 24 28 32 R.A. Açores Algarve Alentejo Norte PORTUGAL Centro A.M. Lisboa R.A. Madeira % 2016 2011 UE-28 (2015) = 23,5 3,8 2,0 2,1 2,2 2,5 2,7 3,0 3,6 6,4 0 3 6 9 Norte Centro R.A. Madeira PORTUGAL A.M. Lisboa Algarve Alentejo R.A. Açores % 2016 2011 UE-28 (2015) = 2,8 EM 2016, OS TERRITÓRIOS MAIS URBANIZADOS REGISTAVAM GLOBALMENTE VALORES MAIS ELEVADOS DE MATERNIDADE TARDIA, AO PASSO QUE A MATERNIDADE PRECOCE ERA GLOBALMENTE MAIS EXPRESSIVA NAS ÁREAS PREDOMINANTEMENTE RURAIS Ao nível das sub-regiões NUTS III, para além da Área Metropolitana de Lisboa e da Região Autónoma da Madeira, observa-se que a proporção de nados-vivos de mães com idade igual ou superior a 35 anos era superior à média nacional na Região de Leiria (35,4%), Região de Coimbra (34,0%), Beira Baixa (33,1%), Cávado (32,9%), Área Metropolitana do Porto, Viseu Dão Lafões (em ambas, 31,6%), Lezíria do Tejo (31,7%) e Beiras e Serra da Estrela (31,5%). Apesar de se registar um aumento entre 2011 e 2016 em todas as sub-regiões do país, a Região Autónoma dos Açores, a par da sub-região Tâmega e Sousa, apresentavam, comparativamente os valores mais baixos de maternidade tardia em 2016, 22,7% e 25,2%, respetivamente [Figura II.37]. No caso da Região Autónoma dos Açores, este resultado é consistente com o facto de esta constituir a região do país onde a transição para a parentalidade tende a acontecer, em média, mais cedo.

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