Retrato Territorial de Portugal

128 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS A análise em função da intensidade de urbanização dos territórios de residência salienta que os contextos territoriais mais urbanizados assinalavam, em 2016, uma maior incidência da maternidade tardia. De facto, com exceção do Alto Alentejo e da Região de Aveiro, nas restantes sub-regiões do país eram as APU ou as AMU que assinalavam valores acima da respetiva média sub-regional [Figura II.37]. Em relação à maternidade precoce, para além da Região Autónoma dos Açores (6,6%), verifica-se que a proporção de nados-vivos de mães adolescentes para o quinquénio 2012-2016 era também mais elevada em duas sub-regiões do Alentejo: Baixo Alentejo (6,6%) e Alto Alentejo (5,6%). No polo oposto, a sub-região do Cávado (1,6%) e a Região de Coimbra, Ave e Região de Leiria (todas com 1,9%) assinalavam os valores mais baixos neste indicador. A segmentação da informação de acordo com a Tipologia de áreas urbanas salienta que, com exceção das sub-regiões Cávado, Região de Leiria, Área Metropolitana do Porto, Oeste, Alentejo Central, Lezíria do Tejo, Alentejo Litoral e Região Autónoma dos Açores, nas restantes sub-regiões do país a proporção de nados-vivos de mães adolescentes era, comparativamente, mais elevada nas APR [Figura II.38].

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM5MTA=