Retrato Territorial de Portugal

141 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL NO PERÍODO DE 2012 A 2016, A PROPORÇÃO DE NADOS-VIVOS DE MÃES DE NACIONALIDADE ESTRANGEIRA ERA SUPERIOR A 16 % NO ALGARVE E NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA Para além do impacto que a população estrangeira pode ter ao nível do efetivo populacional nos diferentes contextos territoriais, a sua presença é igualmente potenciadora de um reforço da população em idade ativa e em idade fecunda. No entanto, importa ter em conta que os comportamentos demográficos dos diferentes grupos de nacionalidades da população estrangeiros não são homogéneos (Peixoto, 2008), incluindo ao nível dos indicadores de fecundidade. Para o quinquénio 2012-2016, observa-se que 8,9% do total de nascimentos eram de mães de nacionalidade estrangeira 23 . Esta proporção aumentava para 18,3% e 16,8% no caso das regiões do Algarve e da Área Metropolitana de Lisboa. As restantes regiões do país apresentavam valores inferiores à média nacional, registando a Região Autónoma dos Açores o valor mais baixo neste indicador (2,1%) [Figura II.46] Fonte: INE, I.P., Nados-vivos. Proporção de nados-vivos de mães de nacionalidade estrangeira, Portugal e NUTS II, 2012-2016 Figura II.46 2,1 3,0 3,2 5,0 6,6 8,9 16,8 18,3 0 5 10 15 20 R.A. Açores R.A. Madeira Norte Centro Alentejo PORTUGAL A.M. Lisboa Algarve % 23 Proporção de nados-vivos de mães de nacionalidade estrangeira: Número de nados-vivos de mães de nacionalidade estrangeira / Número total de nados-vivos x 100.

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