Retrato Territorial de Portugal

153 A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL A leitura dos dados preliminares do PIB por habitante ao nível das NUTS III permite uma leitura mais detalhada das assimetrias regionais em termos de desempenho económico. EM 2015, A ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, O ALENTEJO LITORAL, O ALGARVE E A REGIÃO DE LEIRIA ERAM AS ÚNICAS SUB-REGIÕES A SUPERAREM O VALOR MÉDIO NACIONAL DO PIB PER CAPITA Em 2015, apenas quatro das 25 sub-regiões superavam o valor médio nacional de riqueza produzida por habitante (17,3 milhares de euros): a Área Metropolitana de Lisboa (23,2), o Alentejo Litoral (21,1), o Algarve (17,8) e a Região de Leiria (17,5). No contínuo de regiões NUTS III formado pelo Tâmega e Sousa (11,0), Alto Tâmega (11,5), Douro (12,6) e Beiras e Serra da Estrela (11,8) verificaram-se os valores mais baixos neste indicador [Figura III.2]. Em 2015, o conjunto das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto foi responsável por cerca de metade do valor do PIB em Portugal (no seu conjunto representaram 52,2% dos cerca de 180 mil milhões de euros produzidos). A Área Metropolitana de Lisboa concentrou cerca de um terço (65 mil milhões de euros) do valor do país. Para além das áreas metropolitanas, as sub-regiões com maior criação de riqueza foram o Algarve (7,9 mil milhões), a Região de Coimbra (6,8 mil milhões de euros), a Região de Aveiro e o Ave (6,1 mil milhões de euros em ambas), colocando em evidência a assimetria regional existente na produção de riqueza no território nacional.

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