Retrato Territorial de Portugal

166 A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS As condições para a inovação A qualidade dos recursos humanos constitui um dos fatores essenciais para sustentar o aumento da produtividade ao propiciar o desenvolvimento de competências para uma melhor apropriação dos processos de inovação (OECD, 2016). A taxa de escolaridade de nível superior (30-34 anos) 10 com base na informação do Inquérito ao Emprego constitui o referencial de informação para a monitorização da estratégia Europa 2020, permitindo posicionar os vários países europeus e o desempenho de cada um face à média da UE. Em 2016, a média da União Europeia (UE-28) relativa à taxa de escolaridade de nível superior era de 39,1%, valor próximo da meta dos 40%. O valor nacional de 34,6% situava-se abaixo do desempenho global da UE, apesar da tendência positiva, verificada entre 2011 e 2016, de aumento da parcela de população entre os 30 e os 34 anos com ensino superior completo. 10 Taxa de escolaridade de nível de ensino superior : População residente com idade entre os 30 e 34 anos que concluiu o nível de ensino superior/ População residente com idade entre os 30 e 34 anos x 100. EM 2016, A ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA FOI A ÚNICA REGIÃO A SUPERAR O VALOR DA META DEFINIDA NO CONTEXTO DA EUROPA 2020 DE ATINGIR UMA TAXA DE ESCOLARIDADE DE NÍVEL SUPERIOR ACIMA DE 40 % A leitura ao nível regional permite destacar a situação da Área Metropolitana de Lisboa por ser a única NUTS II a superar a meta definida a nível europeu (40%) no ano de 2016, registando 42,3% de população entre 30 e 34 anos de idade com ensino superior completo. Salienta-se, contudo, que a região Centro tinha o segundo melhor desempenho neste indicador, ao apresentar uma taxa de escolaridade de nível superior de 36,6%. Por sua vez, as menores taxas de escolaridade de nível superior, abaixo de 30%, pertenciam às regiões do Algarve, Alentejo e Região Autónoma da Madeira. Entre 2011 e 2016, a região Centro registou o aumento mais expressivo neste indicador: de 23,6% em 2011 para 36,6% em 2016 [Figura III.9].

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