Retrato Territorial de Portugal

167 A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL 26,7 0 24,2 27,3 29,8 31,5 34,6 36,6 42,3 0 10 20 30 40 50 R.A. Açores Alentejo R.A. Madeira Algarve Norte PORTUGAL Centro A.M. Lisboa % 2016 2011 UE-28 (2016) = 39,1% Europa 2020 > 40% § Fonte: INE, I.P., Inquérito ao Emprego, série 2011. Eurostat. Taxa de escolaridade de nível superior (30-34) , Portugal e NUTS II 11 , 2011 e 2016 Figura III.9 O número de diplomados do ensino superior em áreas científicas e tecnológicas por mil habitantes com idade entre os 20 e os 29 anos 12 constitui um indicador frequentemente utilizado para a avaliação da formação da população em C&T. Numa perspetiva de base territorial importa referir que se trata de uma afetação dos diplomados à região onde se localiza a instituição de ensino que confere o grau. Assim, 11 Os dados para a Região Autónoma dos Açores apresentam limitações que impedem a disponibilização da informação tendo em conta a salvaguarda de critérios de qualidade da informação estatística divulgada pelo INE. 12 Diplomados do ensino superior em áreas científicas e tecnológicas por mil habitantes: Diplomados do ensino superior em áreas científicas e tecnológicas / População residente dos 20 aos 29 anos x 1000. 13 Doutorados do ensino superior em áreas científicas e tecnológicas por mil habitantes: Doutorados do ensino superior em áreas científicas e tecnológicas / População residente dos 25 aos 34 anos x 1000. as regiões com oferta deste tipo de ensino inseridas em territórios mais vastos mas com menor oferta tenderão a captar estudantes residentes em outras regiões e, portanto, a exibir rácios mais expressivos. Considerando os anos letivos de 2012/2013 a 2014/2015, o número médio de diplomados do ensino superior em áreas científicas e tecnológicas em Portugal foi de 20,8 por mil habitantes dos 20 aos 29 anos. A Região de Coimbra (53,2), a Região de Aveiro (41,9) e o Cávado (41,3) evidenciaram-se por apresentar os valores mais elevados neste indicador [Figura III.10]. As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, o Alentejo Central e as sub-regiões contíguas do Interior Norte e Centro (Terras de Trás-os-Montes, Douro, Beiras e Serra da Estrela e Beira Baixa) constituíam as restantes sub-regiões em que o número de diplomados em áreas científicas e tecnológicas por mil habitantes era superior ao valor nacional. O número de doutorados em áreas científicas e tecnológicas por mil habitantes com idade entre 25 e 34 anos 13 , destaca também a Região de Coimbra, a Região de Aveiro e o Cávado com valores neste indicador acima de 2 para o triénio 2013-2015, num contexto em que a média nacional era de 0,8 doutorados por mil habitantes entre os 25 e os 24 anos [Figura III.11].

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