Retrato Territorial de Portugal

171 A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL A relação da investigação com o desempenho económico das regiões é dupla. Por um lado, o crescimento económico é, em parte, potenciado pelo avanço do conhecimento científico e tecnológico gerado pelas atividades em Investigação e Desenvolvimento (I&D). Por outro lado, o aumento da parcela de recursos dedicada a estas atividades resulta do desempenho económico alcançado (Godinho, 2013). O reforço da I&D e inovação constitui um objetivo estratégico no âmbito do “crescimento inteligente” da estratégia Europa 2020, sendo este objetivo monitorizado pelo indicador relativo à Despesa em I&D no PIB 15 . No contexto nacional ficou estabelecida a meta de atingir uma proporção de despesa em I&D no PIB entre os 2,7% e os 3,3% (Portugal 2020, 2014; Eurostat, 2016). EM 2014 APENAS A REGIÃO DE COIMBRA (2,82 % ) ATINGIU O LIMIAR ESTABELECIDO A NÍVEL NACIONAL PARA O INDICADOR DA EUROPA 2020 RELATIVO À DESPESA EM I&D NO PIB (ENTRE 2,7 % E 3,3 % ) Em 2014, ao nível das regiões NUTS III, apenas a Região de Coimbra (2,82%) atingiu o limiar mínimo estabelecido, num contexto em que a média nacional foi de 1,29%. Para além da Região de Coimbra, a Área Metropolitana de Lisboa e as três NUTS III contíguas Cávado, Área Metropolitana do Porto e Região de Aveiro foram as sub-regiões que registaram valores acima de média nacional. Em 2014, a despesa em I&D ao nível nacional foi de cerca de 2 232 milhões de euros. As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto foram as sub-regiões NUTS III com maior valor de despesa em I&D, representado, no seu conjunto, cerca de 67% da despesa nacional [Figura III.13]. 15 Proporção da despesa em I&D no PIB: Despesa em investigação e desenvolvimento / PIB x 100.

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