Retrato Territorial de Portugal

179 A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL A análise da proporção do VAB gerado pelas empresas em setores de alta e média-alta tecnologia ao nível das sub-regiões NUTS III, demonstra que a Área Metropolitana de Lisboa, apesar de ter exibido um crescimento negativo do VAB destes setores entre 2011 e 2015 [Figura III.16], era a sub-região portuguesa que evidenciava uma maior intensidade tecnológica do processo produtivo, no triénio 2013-2015, apresentando um valor acima da média nacional neste indicador (14,9% face à média de 11,4%) [Figura III.17]. A este nível, destacam-se igualmente a Região de Aveiro, com uma proporção superior a 20%, e as sub-regiões do Alto Minho, Alentejo Litoral e Alentejo Central onde a proporção de VAB gerado por estes setores foi também superior ao valor médio nacional. As sub-regiões que apresentaram valores mais baixos neste indicador, inferiores a 3%, foram o Algarve, a Região Autónoma dos Açores, as sub-regiões do Baixo Alentejo e Alto Alentejo no Alentejo e as três sub-regiões contíguas do Alto Tâmega, Douro e Tâmega e Sousa na região Norte. 0 50 km NUTS III Frequências Limites territoriais NUTS II NUTS III ] 11,4 ; 22 ] ] 7 ; 11,4 ] ] 3 ; 7 ] < 3 % PT 7 6 7 5 Proporção do valor acrescentado bruto das empresas em setores de alta e média-alta tecnologia, segundo a localização da sede da empresa por NUTS III, 2013-2015 Figura III.17 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM5MTA=