Retrato Territorial de Portugal

180 A COMPETITIVIDADE E A INOVAÇÃO NAS REGIÕES PORTUGUESAS Ao nível nacional, no triénio 2013-2015, as indústrias de alta e média-alta tecnologia apresentavam um peso mais expressivo no VAB da indústria transformadora 21 (23,0%) do que os serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia representavam no VAB dos serviços 22 (10,1%) [Figura III.18]. NAS CINCO REGIÕES NUTS II DO CONTINENTE, AS INDÚSTRIAS DE ALTA E MÉDIA-ALTA TECNOLOGIA APRESENTAVAM UM PESO MAIS EXPRESSIVO NO VAB DA INDÚSTRIA DO QUE OS SERVIÇOS INTENSIVOS EM CONHECIMENTO DE ALTA TECNOLOGIA REPRESENTAVAM NO VAB DOS SERVIÇOS Com efeito, verifica-se que nas regiões NUTS II do Continente a atividade industrial apresentava um maior conteúdo tecnológico que o setor dos serviços, com especial expressão na região do Alentejo potenciado sobretudo pelo VAB gerado pelas indústrias de alta e média-alta tecnologia sedeadas na sub-região do Alentejo Litoral (70,3%) e, também, embora com menor expressão, na sub-região do Alentejo Central (38,2%) [Figura III.19]. Ainda neste contexto, destaca-se a importância da riqueza produtiva criada pelas empresas de indústrias de alta e média-alta tecnologia sedeadas nas sub-regiões do Alto Minho e de Terras de Trás-os-Montes que contribuíram, no período em análise, em mais de 40% para o total de VAB gerado pelo setor industrial dessas regiões. A Área Metropolitana de Lisboa destacava-se das restantes regiões NUTS II do país por ser a única a apresentar, simultaneamente, uma intensidade tecnológica acima da média nacional no setor da indústria e no setor dos serviços [Figura III.20]. 21 Proporção do valor acrescentado bruto das indústrias de alta e média-alta tecnologia no valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras : Valor acrescentado bruto das atividades correspondentes às divisões 20, 21, 26, 27, 28, 29 e aos grupos 254, 302, 303, 304, 309 e 325 da CAE Rev. 3/ Valor acrescentado bruto das indústrias transformadoras (CAE Rev. 3, Secção C) x 100. 22 Proporção do valor acrescentado bruto dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia no valor acrescentado bruto dos serviços : Valor acrescentado bruto das atividades correspondentes às divisões 59, 60, 61, 62, 63 e 72 da CAE Rev. 3/ Valor acrescentado bruto dos serviços (Secções G a S, excluindo as secções K e O da CAE Rev. 3) x 100. Intensidade tecnológica da atividade industrial e dos serviços , segundo a localização da sede da empresa, Portugal e NUTS II, 2013-2015 Figura III.18 Fonte: INE, I.P., Sistema de Contas Integradas das Empresas. 0 5 10 15 20 0 5 10 15 20 25 30 35 Proporção de VAB dos serviços intensivos em conhecimento de alta tecnologia, 201 -2015 (%) PT = 23,0 % PT = 10,1 % PORTUGAL Proporção de VAB das indústrias de alta e média-alta tecnologia, 2011-2015 (%) Algarve R. A. Madeira A. M. Lisboa Norte Centro Alentejo R. A. Açores

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