Retrato Territorial de Portugal

A DIFERENCIAÇÃO TERRITORIAL DO TURISMO 39 RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL 15 Note-se que 162 das 183 freguesias da Área Metropolitana de Lisboa constituem áreas costeiras, o que corresponde a 66% do território desta unidade territorial. Tipologia de áreas costeiras Caixa I.5 A Tipologia de áreas costeiras é uma classificação que tem por base as unidades territoriais Local Administrative Units de nível 2 europeias (freguesias, em Portugal) e classifica o território dos Estados-Membros em duas categorias (áreas costeiras e áreas não costeiras). Consideram-se áreas costeiras as unidades locais (freguesias) que fazem fronteira com o mar ou em que pelo menos 50% da superfície se situa a uma distância inferior a 10 Km da linha de costa. A documentação metodológica pode ser consultada em: http://smi.ine.pt/ . Ao nível das regiões NUTS II, o crescimento relativo da capacidade de alojamento turístico em áreas protegidas revelou-se mais elevada em todas as NUTS II face aos restantes territórios, exceto na Área Metropolitana de Lisboa 15 . Os valores mais elevados para este indicador registaram-se nas regiões do Alentejo (54%) e Norte (45%), seguidos da Região Autónoma dos Açores (37%) [Figura I.13]. Taxa de variação da capacidade de alojamento turístico, por áreas costeiras, por NUTS II, 2013/2016 Figura I.14 Fonte: INE, I.P., Inquérito à Permanência de Hóspedes na Hotelaria e Outros Alojamentos. Eurostat, Tipologia de áreas costeiras. Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., Instituto das Florestas e Conservação da Natureza da Madeira, Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo dos Açores. -26 0 10 20 30 40 50 Algarve R. A. Açores Centro R. A. Madeira PORTUGAL Norte A. M. Lisboa Alentejo Áreas Costeiras Outros territórios NUTS II % -10 0 1 2 3 4 ∕∕ % Entre 2013 e 2016, a taxa de variação da capacidade de alojamento turístico era mais baixa nas áreas costeiras, comparativamente com os restantes territórios, em todas as regiões, exceto na Área Metropolitana de Lisboa (que apresentou um decréscimo da capacidade em áreas não costeiras). Este comportamento verificou-se também para o total do país: a taxa de crescimento da capacidade em áreas costeiras foi 15,6% e em áreas não costeiras 20,9%. Importa sublinhar que, entre as seis NUTS II em que se registou um ritmo de crescimento superior em áreas não costeiras, a assimetria mais relevante observou-se no Algarve (23 pontos percentuais) [Figura I.14].

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