Retrato Territorial de Portugal

A DIFERENCIAÇÃO TERRITORIAL DO TURISMO 57 RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL Com base na observação da taxa líquida de ocupação-cama 20 nos estabelecimentos de alojamento turístico, é possível analisar o grau de utilização da capacidade de alojamento disponível e portanto, a adequação da procura à oferta de alojamentos turísticos. EM 2016, A REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, AS ÁREAS METROPOLITANAS DE LISBOA E DO PORTO E O ALGARVE ERAM AS ÚNICAS SUB-REGIÕES NUTS III A REGISTAR VALORES ACIMA DA MÉDIA NACIONAL NA TAXA (LÍQUIDA) DE OCUPAÇÃO-CAMA Entre 2013 e 2016, a taxa líquida de ocupação-cama aumentou em Portugal e em todas as regiões NUTS II, tendo o valor nacional passado de 39,7% em 2013 para 46,4% em 2016. No ano mais recente, a Região Autónoma da Madeira (64,1%), as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto (55,3% e 51,9%, respetivamente) e o Algarve (49,6%) eram as únicas sub-regiões NUTS III a registar neste indicador, valores acima da média nacional [Figura I.26]. Em 2016, os valores mais reduzidos de procura face à oferta de alojamentos turísticos (abaixo de 30% neste indicador) registavam-se nas sub-regiões do Interior do Continente, no Alentejo Litoral e no Alto Minho. Em Terras de Trás-os-Montes este indicador registou o valor mais baixo do país: 16,3%. 20 Taxa líquida de ocupação-cama: Nº de dormidas durante o período de referência / (Nº de camas disponíveis x Nº de dias do período de referência) x 100. Consideram-se como duas camas as camas de casal.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjM5MTA=