Retrato Territorial de Portugal

7 RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL das obras destinadas a fins turísticos correspondeu exclusivamente a obras de reabilitação. Entre 2013 e 2016, o número de alojamentos turísticos aumentou em todas as regiões NUTS II, verificando-se um crescimento relativo mais expressivo na Região Autónoma da Madeira Entre 2013 e 2016, a tendência de aumento do número de estabelecimentos de alojamento turístico verificou-se em todas as regiões NUTS II, destacando-se o ritmo de crescimento médio anual de 36,8% na Região Autónoma da Madeira. No Continente, a Área Metropolitana de Lisboa (13,5%) e o Centro (11,9%) registavam as taxas de crescimento médio anual mais elevadas. Contudo, a região Norte mantinha em 2016 a maior oferta de alojamentos turísticos e registou no período 2013-2016 uma taxa de crescimento médio anual de 9,9%. O crescimento da oferta de alojamento foi menor na Região Autónoma dos Açores (5,1%) e no Algarve (4,9%). Entre 2013 e 2016, verificou-se um aumento particularmente expressivo da importância do Alojamento Local na Região Autónoma da Madeira e na Área Metropolitana de Lisboa e da importância do Turismo no Espaço rural e Turismo de habitação na região Centro Entre 2013 e 2016, na Região Autónoma da Madeira (78,2% em 2016) e na Área Metropolitana de Lisboa (52,5% em 2016) verificaram-se aumentos assinaláveis da proporção de estabelecimentos de Alojamento Local: +29 e +14 pontos percentuais, respetivamente, verificando-se uma diminuição da expressão das restantes tipologias de estabelecimentos de alojamento turístico. Nas regiões Centro (+12 p.p. em Turismo no Espaço rural e Turismo de habitação), Alentejo (+7 p.p.) e Norte (+6 p.p.) verificou-se um aumento da proporção dos estabelecimentos de Turismo no Espaço rural e Turismo de habitação, tendo-se registado uma diminuição da importância das restantes tipologias. Entre 2013 e 2016, o ritmo de crescimento da capacidade de alojamento turístico em áreas predominantemente rurais foi cerca de três vezes superior ao verificado em áreas predominantemente urbanas Entre 2013 e 2016, a taxa de variação da capacidade de alojamento turístico em Portugal foi mais elevada nas áreas predominantemente rurais (41,8%) e mais baixa nas áreas predominantemente urbanas (13,2%). Em 14 das 25 sub-regiões portuguesas, a taxa de crescimento da capacidade foi mais elevada nas áreas predominantemente rurais, do que nas áreas predominantemente urbanas ou mediamente urbanas. A sub-região Alto Alentejo assinalava não só os valores mais elevados neste indicador, como também a maior assimetria entre territórios predominantemente urbanos e rurais. Entre 2011 e 2016, a capacidade dos hotéis de quatro e cinco estrelas aumentou em todas as regiões NUTS II Entre 2011 e 2016, a capacidade dos hotéis de quatro e cinco estrelas aumentou em todas as regiões do país apresentando uma taxa de crescimento médio anual de 5% em Portugal. As regiões que apresentavam um maior crescimento neste indicador foram o Alentejo e o Centro com taxas de crescimento médio anual de 9,3% e 8,1%, respetivamente. O Algarve registou o menor aumento da oferta de capacidade em hotéis de quatro e cinco estrelas.

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