Retrato Territorial de Portugal

8 Entre 2013 e 2016, o número de dormidas cresceu em todas regiões, destacando-se o aumento relativo da procura global nas regiões Norte e Alentejo, bem como o crescimento de dormidas no Turismo em Espaço Rural e Turismo de habitação na região Centro e no Alojamento Local na Área Metropolitana de Lisboa O número de dormidas cresceu em todas as regiões e em todos os tipos de alojamento com exceção da Área Metropolitana de Lisboa em que se verificou um decréscimo das dormidas em estabelecimentos de Turismo no Espaço rural e Turismo de habitação (-10,3% ao ano). As regiões Centro (+39,1%), Norte (+25,7%), Algarve (+24,9%) e Alentejo (+23,9%) registaram as maiores taxas de crescimento do número de dormidas neste tipo de alojamento entre 2013 e 2016. O crescimento no número de dormidas em estabelecimentos de Alojamento Local foi mais expressivo na Área Metropolitana de Lisboa (+29,7%) e no Algarve (+23,3%). No que respeita às dormidas em Hotelaria, sublinham-se os crescimentos mais expressivos na Região Autónoma dos Açores (+15,6%) e nas regiões Norte e Alentejo (+13,5% em ambas). Em 40 municípios portugueses, mais de metade das dormidas de 2016 ocorreram entre julho e setembro Em 40 municípios portugueses, mais de metade das dormidas registadas em 2016 ocorreu nos meses de julho a setembro. Estes municípios estavam dispersos pelo país, verificando-se ainda assim uma maior concentração no Litoral do Alentejo, na faixa ocidental do Litoral do Algarve e em algumas ilhas da Região Autónoma dos Açores. Os municípios em que o efeito de sazonalidade nos meses de julho a setembro era menos intenso (valores abaixo de um terço do total de dormidas no ano) situavam-se maioritariamente no território do Interior da região Centro, nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa e também na Região Autónoma da Madeira. Em 2016, o contributo dos hóspedes residentes no estrangeiro para a procura turística nacional foi superior à proporção registada a nível nacional (59,1%) em 33 municípios localizados sobretudo no Algarve e nas regiões autónomas Em 2016, a maioria dos municípios com valores mais elevados da proporção de hóspedes com residência no estrangeiro (acima de média nacional de 59,1%) situavam-se no Algarve e nas regiões autónomas. Enquanto na Região Autónoma da Madeira e no Algarve em todos os municípios (excetua-se Vila Real de Santo António, no Algarve) mais de metade dos hóspedes eram estrangeiros, no caso da Região Autónoma dos Açores verificava-se maior disparidade neste indicador, com vários municípios a apresentar valores abaixo de 50%. A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS Num contexto de maior concentração da população no Litoral, e em especial nas áreas metropolitanas, por oposição ao Interior do Continente, a densidade populacional em territórios predominantemente urbanos era 19 vezes superior à verificada em áreas rurais A densidade populacional em áreas predominantemente urbanas era superior a 250 habitantes por km2 em 17 das 25 NUTS III, incluindo as duas regiões autónomas e sub-regiões do Interior Norte e Centro – Alto Tâmega, Beiras e Serra da Estrela, Douro e Viseu Dão Lafões –, salientando o papel das cidades de média dimensão na estruturação dos territórios do Interior continental. Verifica-se um contraste significativo entre o povoamento das áreas predominantemente urbanas e rurais, registando-se uma expressão da residência em áreas predominantemente urbanas 19 vezes superior. As duas áreas

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