Retrato Territorial de Portugal

86 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS Taxa de crescimento anual médio da população residente e suas componentes, Portugal e NUTS II, 2011-2016 Figura II.4 Fonte: INE, I.P., Estimativas Anuais da População Residente. FigII_4 Page 1 -0,45 -1,0 -0,5 0,0 0,5 1,0 Alentejo R. A. Madeira Centro Norte PORTUGAL Algarve R. A. Açores A. M. Lisboa % Componente migratória Componente natural Taxa de crescimento da população As componentes do crescimento da população Entre 2011 e 2016, Portugal registou uma taxa de crescimento populacional anual médio 2 negativa de -0,45%, em consequência de movimentos naturais e migratórios negativos, -0,21% e -0,23%, respetivamente. Neste quinquénio, Portugal perdeu 232 825 habitantes, dos quais 110 356 por via do saldo natural e 122 469 por via do saldo migratório. O movimento migratório que, desde o início da década de 90 contribuiu para o crescimento da população, a partir de 2011 passou a contribuir negativamente para a evolução da população. Ainda assim, se as perdas por via natural parecem ter estabilizado durante aquele período, 2 Taxa de crescimento anual médio da população residente : (((População residente no ano final / População residente no ano inicial) ^ (1/nº de anos do período observado))-1) x 100. num défice um pouco acima dos 20 mil habitantes, as perdas por via migratória atingiram um pico em 2012 (-37 352 habitantes) e diminuíram, em 2016, para -8 348 habitantes. Num contexto de diminuição da população em todas as regiões NUTS II verifica-se que a componente natural do crescimento populacional conseguiu ser ligeiramente favorável na Área Metropolitana de Lisboa (+0,06%), por oposição ao que aconteceu nas restantes regiões, em particular, no Alentejo (-0,66%), e no Centro (-0,50%). Por sua vez, a componente migratória, tendo-se mantido negativa para todas as regiões NUTS II, foi-o de forma mais evidente na Região Autónoma da Madeira (-0,45%) e no Norte (-0,40%) [Figura II.4].

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