Retrato Territorial de Portugal

89 A SUSTENTABILIDADE DEMOGRÁFICA DOS TERRITÓRIOS RETRATO TERRITORIAL DE PORTUGAL O MOVIMENTO NATURAL PERMITIU IDENTIFICAR BOLSAS DE VITALIDADE DEMOGRÁFICA NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, NA REGIÃO NORTE E NAS REGIÕES AUTÓNOMAS A leitura exclusiva da componente natural para o período entre 2011 a 2016 permite identificar bolsas de vitalidade demográfica sobretudo nas áreas metropolitanas e municípios limítrofes e nas regiões autónomas. Em 271 municípios verificou-se uma dinâmica negativa da componente natural, com valores mais expressivos nos municípios do Interior da região Centro (em particular, Vila Velha de Ródão, Vila de Rei, Sabugal e Penamacor) e do Alentejo (Gavião, Nisa, Crato, Ourique, Alter do Chão e Arronches) [Figura II.6]. O movimento migratório apresentou um contributo negativo em 230 municípios, e de modo mais expressivo em municípios da região Norte (apenas dois municípios desta região apresentavam um crescimento migratório positivo) e do Interior das regiões Centro e Alentejo. Em 77 municípios, localizados maioritariamente na Área Metropolitana de Lisboa e sub-regiões limítrofes do Oeste e Lezíria do Tejo, registou-se um crescimento migratório positivo. Nas regiões autónomas destaca-se o crescimento migratório positivo em sete municípios da Região Autónoma dos Açores e no município de Santa Cruz na Região Autónoma da Madeira [Figura II.7].

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