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FI
n.º 46
(cont.)
A prevalência de famílias unipessoais com idosos é maior no Interior Norte
e Centro do Continente.
Os alojamentos familiares clássicos de uso sazonal ou secundário são os que se distribuem
de forma mais equitativa pelo território, enquanto os alojamentos familiares não clássicos
estão mais concentrados.
O aumento generalizado da proporção de famílias unipessoais jovens é acompanhado por
um aumento global da proporção de núcleos familiares com filhos, tendo um dos filhos
entre 25 e 34 anos.
A distribuição territorial dos edifícios construídos após 1990 é mais concentrada do que
a verificada até então.
A separação familiar é mais evidente entre a população estrangeira.
A situação de excesso de alojamentos familiares face ao número de famílias clássicas é
comum a todos os municípios nacionais.
A monoparentalidade com filhas/os dependentes registou um aumento em todas as regiões.
Registou-se uma redução generalizada do número de alojamentos familiares não clássicos
(não foi recenseado qualquer alojamento familiar deste tipo em mais de dois terços das
freguesias).
A relevância das uniões de facto é crescente e a sua expressão é maior no Sul do Continente.
Os dados revelam um parque habitacional mais recente em melhor estado de conservação
em todas as regiões.
A recomposição familiar é mais expressiva nas regiões de Lisboa e do Algarve.
Os alojamentos arrendados apresentam mais carências internas do que os alojamentos
ocupados pelo proprietário.
O mercado de arrendamento contraiu-se na generalidade dos municípios do interior
continental, apesar do aumento do número de alojamentos arrendados ou subarrendados
em todas as NUTS II.
O valor médio das rendas aumentou mais do que os encargos por compra de habitação
própria em todas as regiões do país, com exceção da Região Autónoma dos Açores.
O valor médio das rendas é mais elevado para os contratos de arrendamento mais
recentes e com prazo certo.