Revista Eletrónica do INE - agosto de 2024

12 13 INEWS Nº 60 A revista do INE INEWS Nº 60 A revista do INE Como manter e melhorar a relevância do que produzimos e disponibilizamos – as Estatísticas Oficiais? Temos de continuar a investir em mais parcerias, novas ou reforçar as existentes - com a academia, instituições públicas e privadas, fornecedores de dados e utilizadores de dados - fortalecendo os laços entre as Instituições, o trabalho conjunto e a corresponsabilidade na produção e divulgação de Estatísticas Oficiais. Apoiar outras Instituições na conceção da metainformação, plataformas, algoritmos, acesso a dados, tratamento da confidencialidade e sistemas de informação – todas as atividades que desempenhamos nas nossas vidas diárias dentro das nossas organizações, na prossecução da Missão dos Institutos Nacionais de Estatística. Em paralelo, manter a abertura para conduzir inquéritos dirigidos a temas mais sensíveis quando a necessidade for identificada. Continuar a utilizar mais fontes administrativas, dados detidos por privados, novas fontes de dados e prosseguir com a integração de dados, tem sido um caminho trilhado pelos INE. A par de um maior investimento na investigação e atividades de inovação em toda a organização, incluindo o desejo de estarmos na fronteira do conhecimento. Finalmente, continuar a melhorar a comunicação com a sociedade, especialmente com os utilizadores, trabalhando em função da sua heterogeneidade: fornecer dados e a evidência necessária, por exemplo, para a definição de políticas, e disseminar estatísticas relevantes, granulares e atempadas. Não existe uma solução mágica, mas continuar a pautar os dias por um caminho que permita corresponder a um calendário exigente, estando sempre disponíveis para fornecer dados e Estatísticas Oficiais. No entanto, todos os INE têm enfrentado constrangimentos. Como é possível ir mais além com recursos escassos e, por vezes, com fortes barreiras à recolha e acesso a dados? Cada Instituto Nacional de Estatística tem de encontrar o que melhor funciona no seu contexto, no âmbito do seu Sistema Estatístico Nacional, o panorama na sua Administração Pública e, igualmente, o contexto do Sistema Estatístico Europeu. PARA AS ESTATÍSTICAS OFICIAIS SEREM UM FORTE PILAR DA DEMOCRACIA, DEVEMOS ADAPTAR CONTINUAMENTE AS NOSSAS AÇÕES E A NOSSA ESTRATÉGIA, TENDO SEMPRE PRESENTE AS FRONTEIRAS E PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE CONDUTA PARA AS ESTATÍSTICAS EUROPEIAS. Francisco Lima

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