Revista Eletrónica do INE - dezembro de 2024/março de 2025

90 INEWS Nº 62 A revista do INE ESTATÍSTICAS DO AMBIENTE 2023 Oferece uma análise detalhada de diferentes domínios do ambiente em Portugal, incluindo conteúdos económicos, financeiros e físicos, privilegiando o recurso a quadros com indicadores estatísticos, gráficos e mapas, distribuídos pelos capítulos temáticos: População e Atividades Humanas — Ar e Clima— Água— Solo, Biodiversidade e Paisagem — Resíduos — Energia e Transportes — Economia e Finanças do Ambiente. A publicação beneficia ainda de hiperligações para indicadores da Base de Dados do Portal, que, além de atualizada periodicamente, permite obter níveis mais finos de desagregação, bem como outros períodos de referência da informação. Tome nota! Em 2023 (face a 2022) Aumentaram… • A procura interna nacional, gerando uma despesa, em volume, de 237 mil milhões de euros (+1,7%), com destaque para a componente do consumo privado, que cresceu 1,9%, ascendendo a 143,7 mil milhões de euros. • A Entrada Direta de Materiais na economia nacional para produção ou consumo, que registou um aumento de 0,7%, totalizando 200,8 milhões de toneladas. O Consumo Interno de Materiais atingiu os 160,1 milhões de toneladas (+1,7%). • O Índice de Qualidade do Ar, que, em média, contou com 30,9% dos dias com uma qualidade do ar “muito bom” e 47,2% com qualidade do ar “bom” (28,2% e 45,6%, respetivamente, em 2022). • Os resíduos setoriais gerados pelo tecido empresarial, totalizando 15,1 milhões de toneladas (+4,7%), destacando-se a atividade de construção com 4,4 milhões de toneladas (+529 mil toneladas). • A energia elétrica produzida a partir de fontes renováveis, que representou 75,8% do total de eletricidade produzida em Portugal (61,3% em 2022). A potência instalada em energia fotovoltaica aumentou 45,1% ascendendo a 3 892 MW em 2023 (2 682 MW em 2022). • A venda de veículos ligeiros de passageiros novos, que ascendeu a 199,6 mil veículos vendidos (+ 27,7%). Diminuíram… • As Emissões de Gases com Efeito de Estufa (sem LULUCF) em 6,3%, devido, essencialmente, ao decréscimo das emissões provenientes do setor da energia (-9,1%) e dos processos industriais e uso de produtos (-3,3%). • O indicador da preparação de resíduos para a reutilização e reciclagem, situandose em 32% (33% no ano anterior), distando 23 p.p. da meta de 55% apontada para 2025. • O consumo de energia primária, que foi de 20 619 ktep, representando uma diminuição de 3,3%. • A dependência energética nacional, que passou de 71,2% para 66,7%. • A Despesa das Administrações Públicas em atividades de proteção ambiental, que se fixou nos 1 507 milhões de euros (1 618 milhões de euros em 2022).

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