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ÍNDICE DE PREÇOS NO CONSUMIDOR
COM NOVO
A
NO
B
ASE:
2008
O INE iniciou, com os dados de Janeiro de 2009, a divulgação de uma nova
série do IPC: Ano Base 2008.
A nova série - IPC08 - resulta fundamentalmente da análise dos dados do
Inquérito às Despesas da Famílias (IDEF), realizado em 2005 e 2006, não
tendo sofrido alterações profundas face à série anterior (2002), no que diz
respeito à metodologia utilizada.
- Peso relativo de cada uma das classes de
produtos que compõem o cabaz de preços.
Existem doze grupos no cabaz dos preços a
observar e todos sofreram alterações face à série anterior, embora
algumas sejam pouco significativas.
As diferenças mais relevantes, em termos de ganhos de importância
foram: a «Saúde» (+ 3,1% do total) e «Lazer, Recreação e Cultura»
(+ 2%do total).
As maiores perdas aconteceram nos «Transportes» (- 4,6% do
total); «Acessórios/Equipamentos Doméstico e Manutenção da
Habitação» (- 1,5% do total) e «Vestuário e Calçado» (- 1,4% do
total).
- Aumento do número de preços observados: de 113 000 para 130 000
preços.
- Algumas alterações de natureza técnica e antecipação na divulgação,
agora feita no oitavo dia útil do mês seguinte aquele a que se referem os
dados.
É um indicador – muitas vezes designado como «inflação» – que mede a
evolução no tempo dos preços de um conjunto de bens e serviços
considerados representativos da estrutura de consumo da população
residente em Portugal.
O IPC08 integra nove séries principais: um índice nacional, um índice do
continente e sete índices regionais a nível da NUTS II. A série nacional é
constituída por 339 sub-séries de acordo com a nomenclatura adoptada
Classificação do Consumo Individual por Objectivo (COICOP): 12 classes,
43 grupos, 104 subgrupos e 180 sub-subgrupos.
Principais alterações introduzidas no IPC, Base
2008
O que é o IPC?
E o IHPC?
Como se faz o IPC?
Para que serve?
Com o IPC, o INE produz também o Índice Harmonizado de Preços no
Consumidor (IHPC), um indicador que utiliza uma metodologia
harmonizada ao nível da União Europeia, constituindo-se, assim, como o
indicador mais apropriado para comparações entre os diferentes países da
U.E.
A principal diferença reside no âmbito de
cobertura que, no caso do IHPC, inclui a despesa
realizada pelos não residentes no território
económico, originando uma estrutura de
ponderação diferente da utilizada no IPC. Por
exemplo, o peso relativo dos serviços de
alojamento e restauração é no IHPC superior ao
correspondente no IPC.
O INE calcula mensalmente este índice considerando mais de 130 000
preços, correspondentes a um total de 1189 produtos diferentes,
recolhidos em 14 512 estabelecimentos comerciais, em 45 aglomerados
populacionais.
A estrutura de ponderação do IPC, para 2009, baseou-se no IDEF,
actualizado a preços médios de Dezembro de 2008, de modo a obter
consistência com a transformação da fórmula de Laspeyres original, em
que os coeficientes orçamentais passam a ponderar os índices
elementares.
A actualização anual dos ponderadores, resulta da aplicação do processo
de encadeamento, que valoriza a despesa a preços de Dezembro do ano
imediatamente anterior, permitindo também actualizar o cabaz de bens e
serviços
É uma peça importante na formação da política de preços e rendimentos,
sendo um referencial em negociações salariais e na actualização das
rendas (Decreto-Lei n.º 329-B/2000 de 22 de Dezembro).
É usado nas actualizações de direitos e obrigações derivados de contratos
(pensões de alimentos, montantes em dívida) e também como deflactor
do consumo privado (contabilidade nacional), entre outros fins.
O INE
CALCULA MENSALMENTE
ESTE
ÍNDICE
CONSIDERANDO MAIS DE
130 000
PREÇOS
,
CORRESPONDENTES A UM
TOTAL DE
1189
PRODUTOS DIFERENTES
,
RECOLHIDOS
EM
14 512
ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
,
EM
45
AGLOMERADOS
POPULACIONAIS
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INE
WS
INE Nº1
WS
Setembro’ 09
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INE, Lisboa Portugal, 2009