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economia social em workshop
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INE Nº16
WS
junho’ 2013
©
INE, Lisboa Portugal, 2013
O trabalho voluntário constitui um relevante contributo para a resolução de muitos problemas sociais, económicos e ambientais na
atualidade, sendo de crucial importância enquanto recurso das organizações da economia social.
O INE realizou um inquérito piloto que permitiu obter informação sobre algumas das caraterísticas gerais do voluntariado em
Portugal, nomeadamente o número, a caracterização sociodemográfica, a distribuição regional dos/as voluntários/as e uma
estimativa da valorização do trabalho voluntário.
Trabalho Voluntário 2012
O INE divulgou os resultados do Inquérito ao Trabalho Voluntário 2012 em sessão de apresentação realizada em abril.
Na mesma ocasião, foram também divulgados os resultados definitivos da Conta Satélite da Economia Social para
Portugal (2010), compilados com a colaboração imprescindível da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social.
As horas trabalhadas no
âmbito de ações de
voluntariado corresponderam
a cerca de 4% do total das
horas trabalhadas
Estima-se que, em 2012, 11,5% da população residente com 15 ou mais anos tenha
participado em, pelo menos, uma atividade formal e/ou informal de trabalho voluntário,
o que representou quase 1 milhão e 40 mil voluntários.
A taxa de voluntariado feminina foi superior à masculina (12,7% vs. 10,3%).
A participação no trabalho voluntário está associada ao nível de escolaridade, tendo-se
observado uma taxa de voluntariado de 21,3% para os indivíduos voluntários com
ensino superior.
A taxa de voluntariado da população empregada (12,8%) foi muito próxima da
população desempregada (13,1%), mas revelou-se inferior nos inativos (9,4%).
Poderá afirmar-se que nas atividades de
trabalho voluntário formal se destacam as
pessoas mais jovens, desempregadas e com
níveis de escolaridade mais elevados;
predominam as mulheres e as/os
solteiras/os.
Principais conclusões:
A Conta Satélite da Economia Social (CSES) em Portugal constituiu uma resposta ao
desafio lançado pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho Económico e Social
Europeu para a produção de estatísticas sobre o setor da Economia Social.
A CSES permitiu caracterizar economicamente os diferentes agentes do setor
Cooperativas, Mutualidades, Misericórdias, Fundações e Associações e outras
organizações da Economia Social, bem como as Instituições Particulares de
Solidariedade Social e evidenciar as especificidades e o posicionamento da
Economia Social na economia nacional e na União Europeia.