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Este "numeramento", que não cobre a totalidade do território
nacional, é considerado um dos mais antigos do género na
Europa, continuando na atualidade a ser objeto de investigação.
Tem como referência uma nomenclatura territorial muito
diferente da atual.
Como se lê na Carta Real, este "numeramento" só contém uma
variável: "quantos moradores há".
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BREVE HISTÓRIA DOS CENSOS
INE
WS
Nº18
dezembro’ 2013
©
INE, Lisboa Portugal, 2013
CENSOS
EM PORTUGAL
1 8 6 4 - 20 1 4
5
1 0
anos
O termo "Censo" vem do latim
census
que quer dizer conjunto
dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província,
estado, nação, etc.
Já antes da era de Cristo se faziam recenseamentos, geralmente
com objetivos militares e de cobrança de impostos.
Os romanos e os gregos realizaram censos entre os séculos VIII
e IV a.C. Em 578-534 a.C..
Na Idade Média, na Europa, houve diversos recenseamentos: na
Península Ibérica durante o domínio muçulmano (séculos VII ao
XV); no reinado de Carlos Magno (712-814), o Doomaday Book,
o maior registo estatístico feito na época, en Inglaterra, e, ainda,
nas repúblicas italianas, nos séculos XII e XIII.
Em 1666, na província do Quebec ocorreu o primeiro Censo
oficial. Seguiram-se realizações idênticas na Islândia em 1703 e
na Suécia em 1749.
No
, o
primeiro vestígio de realização de contagens que se aproximam
de um registo censitário teve lugar no ano 0, por ordem do
Imperador César Augusto.
Por carta de D. João III, de 1527, os corregedores são
incumbidos do apuramento dos habitantes de todas as cidades,
vilas e lugares de cada comarca, dando origem ao "Cadastro da
população do reino: 1527: Actas das comarcas de Damtre Tejo e
Odiana e da Beira".
território que hoje se conhece como Portugal
Após a fundação da nação
portuguesa realizaram-se também
vários "numeramentos",
"contagens" e "recenseamentos",
remontando o primeiro de que se
tem conhecimento ao "Rol de
Besteiros do Conto", no reinado de
D. Afonso III, no século XIII