SÍNTESE INE@COVID-19, 22-jun-2020
www.ine.pt Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 00 | sci@ine.pt SÍNT S IN @ COVID-19 22 . junho . 2020 pág. 6/19 Recuperação parcial da atividade económica em maio face ao mês anterior Em maio, os indicadores de confiança dos consumidores e de clima económico na Área Euro (AE) recuperaram parcialmente dos agravamentos observados em abril, embora mantendo-se em níveis historicamente baixos. Os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 2,2% e 59,3%, respetivamente (-4,0% e -56,6% em abril). Em Portugal, a informação disponível revela uma contração menos intensa da atividade económica em maio, quando comparada com o mês anterior: • O indicador de clima económico apresentou um ligeiro aumento, após ter atingido em abril a redução mais intensa desde dezembro de 2012; • O indicador de confiança dos Consumidores registou o maior aumento da série, recuperando parcialmente da diminuição abrupta do mês anterior, em que atingiu o valor mais baixo desde maio de 2013; • O indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu, prolongando a queda abrupta verificada em abril; • O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas recuperou parte da diminuição observada em abril. Este resultado reflete o saldo das opiniões sobre as perspetivas de emprego, enquanto as apreciações sobre a carteira de encomendas voltaram a registar um agravamento, atingindo um novo mínimo desde julho de 2016; • O indicador de confiança do Comércio aumentou de forma moderada, após ter diminuído expressivamente em abril, quando atingiu o novo mínimo da série. Esta evolução refletiu sobretudo a recuperação acentuada das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses e, ainda que em menor grau, das apreciações relativas ao volume de stocks . Em sentido contrário, as opiniões sobre o volume de vendas prolongaram o forte agravamento registado em abril, atingindo um novo mínimo; • O indicador de confiança dos Serviços também prolongou a queda abrupta verificada em abril, atingindo novo mínimo histórico da série, iniciada em abril de 2001, com os expressivos contributos negativos das apreciações sobre a atividade da empresa e sobre a evolução da carteira de encomendas, que atingiram novos mínimos. Em sentido contrário, as perspetivas sobre a evolução da carteira de encomendas recuperaram parcialmente da maior redução mensal da série, observada no mês anterior. O indicador de atividade económica relativo a abril registou uma redução significativa e atingiu o menor valor da série. Por componentes na ótica da despesa: • O indicador de consumo privado apresentou a taxa mínima da série, devido sobretudo à diminuição abrupta do consumo duradouro, em particular da componente automóvel; • O indicador de investimento também registou a redução mais intensa desde dezembro de 2012. Vendas de automóveis ligeiros de passageiros (variação homóloga) -74,8% -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 mai-05 mai-07 mai-09 mai-11 mai-13 mai-15 mai-17 mai-19 vh/% As vendas de automóveis ligeiros de passageiros diminuíram em maio 74,8% (em termos homólogos), após a redução de 87,0% em abril.
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