SÍNTESE INE@COVID-19, 22-jun-2020
www.ine.pt Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 00 | sci@ine.pt SÍNT S IN @ COVID-19 22 . junho . 2020 pág. 8/19 COVID-19: acompanhamento do impacto da pandemia nas empresas O Instituto Nacional de Estatística e o Banco de Portugal lançaram o Inquérito Rápido e Excecional às Empresas (COVID-IREE), tendo como objetivo identificar os efeitos da pandemia na atividade das empresas. Inicialmente com uma frequência semanal, este inquérito passou a uma nova fase de frequência quinzenal. O inquérito é necessariamente curto para não sobrecarregar as empresas e nesta quinzena foram colocadas questões sobre o volume de negócios, o pessoal ao serviço, o pessoal ao serviço em teletrabalho e compresença alternada nas instalações da empresa, a dificuldade no cumprimento dos requisitos de higiene e segurança necessários para a retoma da atividade, a utilização de instrumentos de apoio públicos e o recurso ao crédito. Este inquérito não abrange empresas do sector financeiro nem as organizações da Administração Pública. Os resultados do inquérito apontam para uma melhoria da situação das empresas na primeira quinzena de junho, das quais: • 95% estavam em atividade, mesmo que parcialmente (92% na quinzena anterior); • 4% encontravam-se temporariamente encerradas (7% na quinzena anterior); • 1% tinham encerrado definitivamente (igual valor na quinzena anterior). O sector “Alojamento e restauração” destacou-se pelo aumento significativo da percentagem de empresas em funcionamento, passando de 59% na quinzena anterior para 77% na quinzena em análise. No entanto, continuou a ser o que temmaior percentagem (22%) de empresas encerradas, temporária ou definitivamente (42% na quinzena anterior). Situação das empresas, em % do total de empresas 95% 5% 1% 97% 3% 0% 0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% Mantém-se, mesmo que parcialmente, em produção ou funcionamento Encerrou temporariamente Encerrou definitivamente Sem perfil exportador Com perfil exportador A percentagem de empresas com perfil exportador que se mantinha em funcionamento situou-se em 97% (95% na quinzena anterior). Face à situação que seria expectável sempandemia, 68% das empresas continuaram a reportar um impacto negativo no volume de negócios (73% na quinzena anterior).
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