SÍNTESE INE@COVID-19, 23 Set -2020

23 . setembro . 2020 SÍNT S IN @ COVID-19 Serviço de Comunicação e Imagem | tel: +351 21 842 61 10 | sci@ine.pt www.ine.pt pág. 6/10 Informação já disponível para agosto aponta para redução menos intensa da atividade económica Em agosto, os indicadores de confiança dos consumidores e de sentimento económico aumentaram na Área Euro (AE), de forma ténue no primeiro caso. Os preços das matérias-primas e do petróleo apresentaram variações em cadeia de 7,6% e 0,3%, respetivamente (4,6% e 5,4% em julho). Em Portugal, a atividade económica tem vindo a registar reduções expressivas mas progressivamente menos intensas, entre junho e agosto: • O indicador de clima económico continuou a recuperar em agosto, como ocorreu nos três meses anteriores, das fortes reduções verificadas em abril; • O indicador de confiançadosConsumidores aumentouemagosto, retomandooperfil de recuperaçãodamaior diminuiçãoda série registada em abril. A evolução do último mês resultou do contributo positivo das perspetivas sobre a evolução futura da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar. Em sentido contrário, as expectativas relativas à realização de compras importantes registaram um contributo negativo; • O indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou entre junho e agosto, recuperando parcialmente das diminuições observadas nos quatro meses anteriores, que resultaram no mínimo histórico da série atingido em maio. A evolução deste indicador deveu-se ao contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global; ao invés, as expectativas de produção e as apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuíram negativamente; • O indicador de confiança da Construção e Obras Públicas recuperou entre maio e agosto, depois de, em abril, ter atingido o valor mínimo desde novembro de 2015 e apresentado a diminuição mais acentuada da série iniciada em abril de 1997, refletindo o contributo positivo de ambas as componentes: apreciações sobre a carteira de encomendas e perspetivas de emprego, mais significativo no primeiro caso; • O indicador de confiança do Comércio aumentou em agosto, pelo quarto mês consecutivo, após ter diminuído de forma expressiva em abril, quando atingiu o mínimo da série. Esta evolução resultou do significativo contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e, com menor expressão, das opiniões sobre o volume de stocks ; ao invés, o contributo das perspetivas de atividade da empresa nos próximos três meses foi negativo; • O indicador de confiança dos Serviços aumentou entre junho e agosto, após ter diminuído entre fevereiro e maio, quando atingiu o mínimo histórico da série. O comportamento do indicador em agosto resultou dos contributos positivos das opiniões sobre a atividade da empresa e das apreciações sobre a evolução da carteira de encomendas, mais intenso no primeiro caso; as perspetivas sobre a evolução da procura contribuíram negativamente. O indicador de atividade económica recuperou entre maio e julho das reduções significativas registadas nos dois meses anteriores e do mínimo histórico da série atingido em abril. Por componentes, na ótica da despesa: • O indicador quantitativo de consumo privado apresentou em julho uma diminuição homóloga menos intensa que a verificada em junho, após ter atingido em abril o mínimo da série; • O indicador de investimento também registou uma redução menos acentuada que a observada no mês anterior. Vendas de automóveis ligeiros de passageiros (variação homóloga) -0,1% -100,0 -80,0 -60,0 -40,0 -20,0 0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 ago-05 fev-07 ago-08 fev-10 ago-11 fev-13 ago-14 fev-16 ago-17 fev-19 ago-20 vh/%

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