1.4 Mais pessoas a trabalhar

Desde o início do milénio, há mais e mais pessoas a trabalhar, ao mesmo tempo que as condições de trabalho mudaram.

Forte aumento na taxa de emprego das mulheres

No período 2002 e 2017 a taxa de emprego para o total da população em idade ativa aumentou de 67% em 2002 para 72% em 2017, principalmente devido ao elevado aumento da taxa de emprego das mulheres (de 58% para 66%). Para os homens, a taxa aumentou ligeiramente de 75% para 78%. No entanto, para os jovens com idades compreendidas entre os 20 e os 24 anos, o padrão foi diferente, uma vez que a taxa de emprego diminuiu ligeiramente, de 53% em 2002 para 52% em 2017. 

Este padrão de aumento da taxa de emprego também pode ser observado na Zona Euro e na grande maioria dos Estados Membros, com os maiores aumentos na Bulgária, na Polónia e em Malta. Em 2017, as taxas de emprego mais elevadas para as mulheres registaram-se na Suécia (80%), na Lituânia (76%), na Alemanha e na Estónia (ambas com 75%) e para os homens na República Checa (86%), em Malta e na Suécia (ambas 84%), no Reino Unido, nos Países Baixos e na Alemanha (todos os 83%). A taxa de emprego dos homens foi superior à das mulheres em todos os Estados Membros.

Emprego temporário e a tempo parcial aumentam

No período de 2002 a 2017, a possibilidade de encontrar um emprego com duração ilimitada diminuiu ligeiramente, com a percentagem de trabalhadores temporários na UE a aumentar de 11% em 2002 para 13% em 2017. O emprego temporário na UE em 2017 foi praticamente o mesmo para as mulheres (14%) e para os homens (13%). A percentagem total de trabalhadores temporários variou entre os Estados Membros, com as quotas mais elevadas a serem registadas na Polónia e na Espanha (26% em ambas), Portugal (22%) e Croácia (20%), e as mais baixa na Roménia (1%), na Lituânia (2%), na Estónia e na Letónia (3% em ambas).

Outra mudança importante nas condições de trabalho é o desenvolvimento do trabalho a tempo parcial. Na UE, a percentagem de trabalhadores a tempo parcial aumentou de 15% em 2002 para 19% em 2017. O emprego a tempo parcial na UE em 2017 foi muito mais comum entre as mulheres (31%) do que entre os homens (8%). A percentagem total de trabalhadores a tempo parcial variou entre os Estados Membros: os registos mais elevados ocorreram nos Países Baixos (47%), na Áustria (28%), na Alemanha (27%), na Bélgica e no Reino Unido (ambos com 24%); as mais baixas tiveram lugar na Bulgária (2%), na Hungria (4%) e na Croácia (5%).

Padrões de emprego

O gráfico de linhas mostra a UE e dois países selecionados.
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