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Decréscimo generalizado no transporte de passageiros. Transporte aéreo de mercadorias mantém tendência de crescimento, apesar de desacelerar
Atividade dos Transportes
Decréscimo generalizado no transporte de passageiros. Transporte aéreo de mercadorias mantém tendência de crescimento, apesar de desacelerar - 1.º Trimestre de 2020
04 de junho de 2020

Resumo

No 1º trimestre de 2020, o movimento de passageiros nos aeroportos nacionais totalizou 9,5 milhões, representando um decréscimo de 15,4% (+6,3% no 4ºT 2019). O impacto da pandemia COVID-19 e das medidas restritivas adotadas ao nível do espaço aéreo foi significativo no mês de março, tendo-se registado acentuadas reduções no movimento de passageiros nos principais aeroportos nacionais, que se situaram entre -55,8% no aeroporto do Porto e -49,1% no aeroporto do Funchal. Esse impacto foi mais visível a partir do início da segunda quinzena do mês de março, com reduções acima de 90% nos últimos dias.
O transporte por metropolitano diminuiu 5,6% (+13,8% no 4ºT 2019) com 58,8 milhões de passageiros transportados, em resultado da forte redução no número de passageiros no mês de março (-45,0%), reflexo da quase paralisação do transporte de passageiros em transportes públicos desde meados do mês de março devido à pandemia COVID-19.
O transporte fluvial de passageiros decresceu 12,1%, após +6,2% no 4ºT 2019, atingindo 4,3 milhões de passageiros transportados.
O transporte aéreo de mercadorias foi o único modo a manter a tendência de crescimento, apesar da desaceleração (+4,2%, +16,2% no 4ºT 2019). Os transportes marítimo, ferroviário e rodoviário de mercadorias, registaram decréscimos: -2,7% nos portos marítimos nacionais (-2,9% no 4ºT 2019), -7,3% por ferrovia (-12,3% no trimestre anterior) e -2,8% por rodovia (+0,6% no 4ºT 2019).

Apesar das circunstâncias determinadas pela pandemia COVID-19, o INE irá procurar manter o calendário de produção e divulgação, embora seja natural alguma perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária. Por esse motivo apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas na resposta às solicitações do INE, utilizando a Internet e o telefone como canais alternativos aos contactos presenciais. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia Covid19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


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