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A taxa de desemprego situou-se em 6,7% e a taxa de subutilização do trabalho em 12,9%
Estatísticas do Emprego
A taxa de desemprego situou-se em 6,7% e a taxa de subutilização do trabalho em 12,9% - 1.º Trimestre de 2020
06 de maio de 2020

Resumo

A taxa de desemprego foi 6,7%, valor igual ao do trimestre anterior e inferior em 0,1 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre homólogo de 2019.
A população desempregada, estimada em 348,1 mil pessoas, diminuiu 1,2% (4,3 mil) em relação ao trimestre anterior e 1,6% (5,5 mil) relativamente ao 1.º trimestre de 2019.
A população empregada, 4 865,9 mil pessoas, diminuiu 0,9% (41,7 mil) por comparação com o trimestre anterior e 0,3% (14,3 mil) em relação ao homólogo, sendo a primeira variação homóloga negativa desde o 3.º trimestre de 2013.
A população empregada ausente do trabalho ascendeu a 452,1 mil pessoas (9,3% da população empregada), tendo aumentado 33,0% (112,2 mil) em relação ao trimestre anterior. Este aumento ficou a dever-se essencialmente à redução ou falta de trabalho por motivos técnicos ou económicos da empresa (inclui a suspensão temporária do contrato e o layoff), razão apontada por 68,3 mil daquelas pessoas.
A subutilização do trabalho abrangeu 694,7 mil pessoas, tendo aumentado 2,5% (16,7 mil) em relação ao trimestre anterior e diminuído 5,8% (43,1 mil) em relação ao homólogo. A taxa de subutilização do trabalho, estimada em 12,9%, aumentou 0,4 p.p. relativamente ao trimestre precedente e diminuiu 0,7 p.p. por comparação com um ano antes.
A população inativa com 15 e mais anos, estimada em 3 676,4 mil pessoas, aumentou 1,9% (67,8 mil) relativamente ao trimestre anterior e 1,4% (49,7 mil) em relação ao trimestre homólogo. Aquele aumento trimestral foi o maior ocorrido num 1.º trimestre desde 2011.

A informação deste Destaque é já parcialmente influenciada pela situação atual determinada pela pandemia COVID-19, seja pela natural perturbação associada ao impacto da pandemia na obtenção de informação primária, seja pelas alterações comportamentais decorrentes das medidas de salvaguarda da saúde pública adotadas (ver explicação na página 14).
Apesar das circunstâncias, o INE tentará manter o calendário de produção e divulgação, embora seja natural alguma perturbação. Reforçamos o nosso apelo à melhor colaboração dos cidadãos e das entidades públicas e privadas na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


Destaque
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