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Viagens turísticas de residentes diminuíram 59,1% em território nacional e praticamente não existiram (-98,5%) com destino ao estrangeiro
Procura Turística dos Residentes
Viagens turísticas de residentes diminuíram 59,1% em território nacional e praticamente não existiram (-98,5%) com destino ao estrangeiro - 2.º Trimestre de 2020
26 de outubro de 2020

Resumo

No 2º trimestre de 2020, os residentes em Portugal realizaram 2,0 milhões de viagens, o que correspondeu a um decréscimo de 64,9%. O impacto da pandemia COVID-19 e a declaração do Estado de Emergência no mês de abril e do Estado de Calamidade no mês de maio que impuseram medidas de confinamento contribuíram para o decréscimo observado. Apesar desta redução, verificou-se um aumento muito significativo do número de noites passadas fora do ambiente habitual pelos turistas especialmente em abril e maio: 8,00 noites e 5,41 noites, respetivamente.
No 2º trimestre de 2020, 99,4% das deslocações corresponderam a viagens em território nacional, diminuindo 59,1% face a igual período do ano anterior. As viagens turísticas com destino ao estrangeiro foram praticamente nulas (0,6% do total), totalizando 12,4 mil (-98,5%).
O “lazer, recreio ou férias” foi a principal motivação para viajar no 2º trimestre de 2020 (1,1 milhões de viagens, -61,1%), tendo a sua representatividade aumentado (53,8% do total, face a 48,6% no trimestre homólogo). O motivo “visita a familiares ou amigos” correspondeu a 686,6 mil viagens (34,9% do total, -2,8 p.p.), correspondendo a um decréscimo de 67,5%.
Os “hotéis e similares” concentraram 10,8% das dormidas resultantes das viagens turísticas no 2º trimestre de 2020, perdendo peso no total (-20,7 p.p.). O “alojamento particular gratuito” manteve-se como a principal opção de alojamento (84,2% das dormidas), sendo o único tipo de alojamento a reforçar a sua representatividade.

A informação deste destaque, respeitante ao 2º trimestre de 2020, reflete os efeitos da pandemia COVID-19, quer no comportamento da atividade económica, nomeadamente na Procura Turística, quer na obtenção de informação primária. Apelamos à melhor colaboração das empresas, das famílias e das entidades públicas, apesar das dificuldades, na resposta às solicitações do INE. A qualidade das estatísticas oficiais, particularmente a sua capacidade para identificar os impactos da pandemia COVID-19, depende crucialmente dessa colaboração que o INE antecipadamente agradece.


Destaque
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