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Dos 19,6 anos de esperança de vida aos 65 anos em 2019, 7,3 são de vida saudável
Dia Mundial da Saúde - 7 de abril
1999-2020
Dos 19,6 anos de esperança de vida aos 65 anos em 2019, 7,3 são de vida saudável
06 de abril de 2021

Resumo

Por ocasião do Dia Mundial da Saúde que amanhã se assinalará, o INE divulga indicadores fundamentais sobre a saúde e disponibiliza a publicação “Estatísticas da Saúde 2019”. No contexto atual, esta informação retrospetiva ganha particular pertinência por permitir enquadrar a informação sobre a pandemia COVID-19.
Alguns resultados:
• Apesar da redução nos últimos 5 anos da percentagem da população com limitações na realização de atividades habituais devido a problemas de saúde, de 36,1% em 2015 para 32,1% em 2020, Portugal continua a ser um dos países em que este indicador atinge uma maior expressão (33,0% em 2019, 24,0% para a União Europeia, UE-27).
• A expectativa de vida saudável aos 65 anos para a população em geral em 2019 situou-se em 7,3 anos, menos 3,0 que a média europeia (10,3 anos).
• Em 2019, existiam em Portugal 5,4 médicos e 7,4 enfermeiros por 1 000 habitantes, mais 2,3 médicos e mais 4,2 enfermeiros por 1 000 habitantes que há duas décadas atrás. O crescimento do número de médicos em Portugal foi mais elevado que na UE-27, com 3,6% ao ano entre 2014 e 2018 (1,4% ao ano na UE-27).
• No ano 2019 estavam disponíveis 36,0 mil camas para internamento imediato de doentes. Comparando com a situação vinte anos antes, o número total de camas para internamento decresceu 5,7% e o peso relativo do setor público na oferta deste equipamento diminuiu (de 77,7% em 1999 para 67,9% em 2019). A duração média de internamento situou-se em 9,1 dias, mais longa nas Unidades de Cuidados Intensivos como é caraterística deste tipo de internamento: 18,4 dias nos cuidados intensivos pediátricos, 17,2 dias nos cuidados intensivos neonatais e 11,8 dias nos cuidados intensivos de adultos.
• Os hospitais públicos ou em parceria público-privada continuaram em 2019 a ser os principais prestadores de serviços de saúde, assegurando mais de 80% dos atendimentos em urgência, 75,9% dos internamentos, 70,2% das cirurgias e 62,7% das consultas médicas. Todavia, foi nos hospitais privados que estes serviços mais aumentaram entre 1999 e 2019, verificando-se um reforço do peso relativo do setor privado ao nível das consultas médicas (de 15,6% para 37,3%), das cirurgias (de 22,4% para 29,8%), dos internamentos (de 15,3% para 24,1%) e dos atendimentos em serviço de urgência (de 4,2% para 17,3%).

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