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Resumo
Em 2009, a necessidade de financiamento externo da economia portuguesa reduziu-se para 9,4% do PIB, menos 0,6 pontos percentuais que em 2008. Esta melhoria reflectiu o aumento da capacidade de financiamento das Famílias e das Sociedades Financeiras e a redução da necessidade de financiamento das Sociedades não - financeiras que mais que compensaram o aumento significativo da necessidade de financiamento das Administrações Públicas. Efectivamente, em conjunto, os três primeiros sectores registaram um saldo nulo em 2009, reflectindo quer um aumento das respectivas poupanças correntes quer a diminuição do investimento, enquanto o saldo negativo das Administrações Públicas se situou ao nível da necessidade de financiamento externo da economia. Destaque-se o aumento da poupança corrente das famílias, cuja taxa de poupança passou de 6,4% do seu rendimento disponível em 2008 para 8,8% em 2009.