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P
rodução vegetal
15
Figura 1.5 e 1.6
As condições meteorológicas que se verificaram ao longo de toda a campanha, aliadas às disponibilidades
hídricas, favoreceram o desenvolvimento do milho de regadio, que registou acréscimos de produtividade na
ordem dos 20%, o que se traduziu num aumento de produção de 33%. Também o milho de sequeiro beneficiou
das condições climatéricas favoráveis, nomeadamente da ocorrência de precipitação distribuída ao longo do
seu ciclo.
Quanto ao arroz, o tempo quente e seco durante o mês de setembro compensou os efeitos negativos das
sementeiras tardias. Assim, e com a manutenção nesta campanha dos níveis de produtividade alcançados em
2010, a produção aumentou 8%, consequência do aumento da área semeada.
Figura 1.7 e 1.8
Tomate para a Indústria:
A campanha 2010/2011 foi a última em que se aplicou a ajuda transitória ao tomate
para transformação, sendo totalmente integrada no RPU em 2012. A manutenção deste regime transitório
contribuiu para a renovação dos contratos entre as indústrias transformadoras e as organizações de produtores
de tomate. No entanto, como foi amplamente divulgado, a campanha do tomate iniciou-se com grandes
dificuldades, com as elevadas precipitações a afetarem muitas searas, quer dificultando a sua plantação, quer
causando consideráveis estragos nas áreas já instaladas, obrigando mesmo a muitas replantações. Estes
condicionalismos refletiram-se tanto na preparação dos terrenos, como no aparecimento de intensos focos de
doenças criptogâmicas, nomeadamente de míldio, que se repercutiram negativamente na produtividade do
tomate para a indústria.
Posteriormente, as trovoadas e os aguaceiros dos primeiros dias de setembro levaram à interrupção das regas
e dos tratamentos fitossanitários por parte de muitos produtores, o que contribuiu para a deterioração da parte
aérea da planta e para o rápido amadurecimento dos frutos. A produção de tomate para indústria registou uma
quebra de 18%, em virtude do decréscimo de área (-8%) e dos rendimentos unitários (-11%).
Figura 1.9 e 1.10
Figura 1.7 - Área de Arroz
0
5
10
15
20
25
30
35
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
ha
Arroz
Med.quinq (2007-11)
Figura 1.8 - Produção de Arroz
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
t
Arroz
Med.quinq (2007-11)
Figura 1.5 - Área de Milho para grão
0
20
40
60
80
100
120
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
ha
Milho
Med.quinq (2007-11)
Figura 1.6 - Produção de Milho para grão
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
2007
2008
2009
2010
2011
10
3
t
Milho
Med.quinq (2007-11)