Page 37 - Estat

Basic HTML Version

P
rodução animal
35
Figura 2.7 - Produção de manteiga
0
3
6
9
12
15
18
21
24
27
30
33
2009
2010
2011
10
3
t
Manteiga
Figura 2.8 - Produção de leite para consumo e
de leites acidificados
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1 000
1 100
1 200
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110
120
2009
2010
2011
Leite para
consumo
10
3
t
Leites
acidificados
10
3
t
Leites acidificados
Leite para consumo
Figura 2.6 - Produção de queijos
0
1
2
3
4
5
6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
2009
2010
2011
Queijos de
cabra e
mistura 10
3
t
Queijos de
vaca e ovelha
10
3
t
Queijo de vaca
Queijo de ovelha
Queijo de cabra
Queijo de mistura
Figura 2.5 - Produção de leites
0
200
400
600
800
1 000
1 200
1 400
1 600
1 800
2 000
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2009
2010
2011
Leite de vaca
10
6
l
Leite de
ovelha e
cabra 10
6
l
Leite de ovelha
Leite de cabra
Leite de vaca
Produção de Leite e Produtos lácteos
Em 2011 registou-se praticamente uma manutenção
da produção total leite face a 2010.
A produção de leite de ovelha (74 milhões de litros)
apresentou uma quebra (-4,9%), comparativamente a
2010, enquanto o leite de cabra, com 27 milhões de
litros produzidos, registou um ligeiro aumento (+2,1%)
face ao ano anterior.
O leite de vaca, com cerca de 1 906 milhões de litros,
manteve o nível de produção relativamente ao ano
anterior (+0,4%).
Esta estabilização resulta da conjuntura do setor leiteiro
nacional, que atravessa fortes dificuldades. À situação
adversa, a nível nacional e internacional, que se arrasta
desde 2008, somam-se decisões políticas, quer de
âmbito comunitário (de que o desmantelamento do
sistema de quotas é o caso mais emblemático), quer a
nível interno (com as dificuldades de implementação
dos programas de apoio, nomeadamente do ProDeR).
A crise económica prolongada gera o aumento do
preço ao consumidor destes produtos, penalizando
fortemente o setor, pela diminuição ou abandono do
consumo e pela sua transferência para gamas de menor
valor. Esta situação tem um impacto gravoso sobre o
escoamento e a valorização do leite matéria-prima e
sobre os preços dos produtos mais básicos.
Acrescem ainda as dificuldades de relacionamento da
produção com a distribuição, pela concentração e
afunilamento do mercado, exigências negociais e pela
redução de valor resul tante das pol í t icas de
aprovisionamento e de comercialização da distribuição.
Esta situação acentua-se pela presença no mercado
das chamadas “marcas brancas”, em muitos casos
com origem em produtos importados.
Em 2011, a indústria de lacticínios nacional direcionou-
se para os produtos transformados, nomeadamente o
queijo, que com 77 mil toneladas, cresceu cerca de
1% em relação a 2010. Esta evolução resultou
sobretudo da orientação para a produção de queijo de
vaca (58 mil toneladas) e de cabra (1,7 mil toneladas),
que registaram aumentos de cerca de 2%. O queijo de
ovelha estreme apresentou uma quebra de 5%, não
tendo ultrapassado as 12 mil toneladas no ano em
análise.
A produção de manteiga registou também um ligeiro
acréscimo em 2011 (+1,7%) relativamente a 2010,
tendo sido produzidas 28 mil toneladas.
O volume de produtos lácteos frescos aumentou, graças
à maior produção de leite para consumo, que com 852
mil toneladas, registou uma subida de 2,5% face ao
ano anterior. Já a produção de leites acidificados (inclui
os iogurtes), não ultrapassou as 114 mil toneladas,
caindo 1,3% no ano em análise.